Hospital Tarcísio Maia realiza segunda captação de órgãos do ano

Foram doados dois rins, que já foram encaminhados para Natal, onde serão utilizados em procedimentos de transplante. O transporte dos órgãos até a capital foi realizado por um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), garantindo agilidade e segurança ao procedimento, fundamental para o sucesso dos transplantes. A operação foi coordenada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HRTM, responsável por todo o processo, desde o acolhimento da família do doador até a logística de envio dos órgãos.

Na manhã desta terça-feira (08) por volta das 11h, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, realizou a segunda captação de órgãos de 2025. Foram doados dois rins, que já foram encaminhados para Natal, onde serão utilizados em procedimentos de transplante.

O transporte dos órgãos até a capital foi realizado por um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), garantindo agilidade e segurança ao procedimento, fundamental para o sucesso dos transplantes.

A operação foi coordenada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HRTM, responsável por todo o processo, desde o acolhimento da família do doador até a logística de envio dos órgãos.

Reconhecido como referência no interior do Rio Grande do Norte, o Hospital Tarcísio Maia se destaca pelo trabalho contínuo e qualificado de captação de órgãos. A atuação da CIHDOTT, com mais de uma década de experiência, tem sido fundamental para fortalecer a cultura da doação e contribuir com a redução das filas de transplantes no estado. Desde 2016, quando retornou às cirurgias, foram 54 captações.

Com mais essa captação, o HRTM reafirma seu compromisso com a vida, atuando de forma estratégica dentro da rede pública de saúde e mostrando que doar é um gesto de amor que transforma dor em esperança.

“A captação de órgãos é um serviço essencial que reafirma o compromisso do Tarcísio Maia com a vida. Para quem está na fila do transplante, cada doação representa uma nova chance — e para nós, é uma missão que une técnica, sensibilidade e esperança”, afirmou Karina Nóbrega, diretora do hospital.Até setembro de 2024, havia 66.517 pacientes ativos na lista de espera por transplantes de órgãos, representando um aumento de quase 13% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrava 58.908 pacientes. A maior parte dos pacientes aguarda por transplantes de rim e córnea.

No início de 2024, o RN registrava 937 pessoas na fila por um transplante de órgão. Desse total, 601 aguardavam por córneas, 301 por rins, 15 por medula óssea e 1 por coração.

Até agosto de 2024, foram realizados 276 transplantes no estado, incluindo 139 de córneas, 101 de medula óssea, 35 de rins e 1 de coração.