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ESTADO
Da redação
23/01/2016 09:16
Atualizado
13/12/2018 10:59

IGARN analisa se água da barragem de Umari está própria para uso humano

Mais de 150 toneladas de tilápias morreram na barragem na última terça (19). Resultado da análise do Instituto de Gestão de Águas sairá na próxima segunda (25).
Cedida / Renato Medeiros

O Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte (IGARN) está elaborando análise para descobrir se a água da barragem de Umari, onde morreram mais de 150 toneladas de tilápia no último dia 19 deste mês, está própria para uso humano.

De acordo com o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Mairton França, ainda não há confirmação, mas de antemão, a probabilidade da água estar imprópria é mínima.

"O Igarn já coletou amostras e está analisando. Os primeiros resultados não apontaram modificações significativas da qualidade da água", afirma França.

A barragem fica localizada no município de Upanema, região Oeste do RN. O reservatório possui 282 m³ de capacidade. O último dado de monitoramento aponta que a barragem possuía 18% de água.

De acordo com o diretor do Igarn, Josivan Cardoso, ainda não há indícios de que água esteja imprópria para o uso humano, no entanto, o resultado final da análise é necessário para a confirmação.

“Estamos analisando, o resultado estará em minhas mãos por volta das 12h desta segunda-feira”, explicou Cardoso.
O reservatório é um dos 40 do Estado que são monitorados pelo IGARN, no entanto, ele não fornece água para o Rio Grande do Norte. Todos os dias, caminhões-pipa atravessam a divisa para levar água do RN para cidades da Paraíba.

Segundo foi apurado pelo Portal MOSSORÓ HOJE, os peixes morreram por conta da mudança repentina de temperatura.

De acordo com o presidente da colônia de pescadores, José Francisco (Dedé de Cafu), a queda na temperatura e a ventilação diferenciada provocaram a desoxigenação da água da barragem.

Dos 13 criadouros, sete deles tiveram perda total. O prejuízo está orçado em mais de R$ 1 milhão. Em virtude da perda, alguns pescadores não terão mais condições de manter a criação de tilápias, considerada a maior da região.

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