26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
SAÚDE
Da redação
01/04/2015 11:12
Atualizado
14/12/2018 00:14

Ataque que resultou na morte de Evelin, de 4 anos, partiu de um presídio de Natal

Delegada que apura o caso já tem a certeza que, por sua vez, o ataque foi motivado por uma disputa por ponto de venda de drogas na praia de Muriú, que fica na região do Litoral Norte do Estado
Cedida

É estarrecedor. A Policia Civil confirmou que o ataque a tiros que resultou na morte da menina Evelin Vitória Pereira da Cruz, de 4 anos, na praia de Muriú, perto de Natal, partiu de um presídio da Grande Natal.

E, ainda pior, a ordem para fazer o ataque foi numa disputa por ponto de vender drogas. O casal pai da menina e dos outros dois meninos baleados vendiam drogas.

Veja mais:

As informações foram passadas na manhã desta quarta-feira, 1, pela delegada Jamille Alvarenga, em entrevista Coletiva na Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL).

Os dois principais suspeitos do ataque já estão presos.  A Polícia conseguiu capturar Luiz Cláudio de Oliveira, de 23 anos, e Evanuel Silva de Oliveira, de 35 anos, o Fia.

Os dois teriam revelado a delegada Jamille Alvarenga que o alvo dos tiros seria o casal Edson Pereira da Silva e Alexandra e que não havia ordem para matar as crianças.

Pelo contrário, os “pintinhos” deveriam sobreviver, numa referência aos três filhos do casal, que estava morando na casa da praia de Muriú há cerca de 30 dias.

Quem apontou o responsável pelo ataque foi a mãe das crianças, Alexandra. Ela disse que sofreu ameaças do irmão de Luiz Claudio, que está preso. Luiz Claudio é o traficante da área.

"A mãe da menina disse que as ameaças partiam do presidiário e eram levadas pelo Luiz Cláudio, uma vez que eles achavam que o casal estava tentando tomar o espaço no que diz respeito ao tráfico de drogas", relatou a delegada durante a entrevista.

Além de Evelin e Alexandra, também ficaram feridos um irmão 2 anos e outro de 13 anos. Este de 13 anos está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal.

 

Dinâmica do ataque

Cinco homens bem armados (e não quatro como anteriormente foi divulgado) derrubou porta e janelas da casa atirando para todos os lados. Os pais correram e as crianças foram baleadas.

Luiz Cláudio foi reconhecido por Alexandra. Ele foi preso juntamente com o comparsa quando tentava fugir de carro. “Já estavam com o tanque do carro cheio e partindo”, diz.

Quanto aos outros três, a delegada Jamille Alvarenga espera que a Justiça decrete a prisão preventiva para também passar a procura-lo pelo crime.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário