O Sindicato das Empresas de Perfuração, Extração e Refino de Petróleo do Rio Grande do Norte (SIPETRO/RN) está propondo uma ampla discussão sobre a decisão da Petrobras em suspender as perfurações de poços terrestres no Rio Grande do Norte e em outros seis estados do País.
Em nota divulgada à imprensa, o sindicato destaca o impacto negativo destas regiões, que tem no setor petrolífero a base para a economia.
Diante do cenário, SIPETRO propõe “a urgente mobilização de trabalhadores, empreendedores, Petrobrás e Governo Federal para instalar imediatamente um processo efetivo de discussão conjunta acerca de possíveis alternativas à completa paralização”.
Eles acreditam que a união de todos pode apontar para uma solução intermediária e, então, preservar os empregos e a presença da Petrobras no RN e nas demais regiões afetadas.
Veja nota na íntegra:
"O SINDICATO DAS EMPRESAS DE PERFURAÇÃO, EXTRAÇÃO E REFINO DE PETRÓLEO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (SIPETRO/RN, ex-SINDEPERP/RN) - CNPJ nº 06.035.060/0001-26, Código Sindical nº 000.000.000.91061-9, em nome de suas empresas filiadas e contribuintes, reitera sua preocupação com a decisão da Petrobras de suspender drasticamente a atividade de perfuração de poços terrestres nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Amazonas.
As empresas que compõem a cadeia produtiva e os prestadores de serviço do setor petróleo no Estado compreendem que esta é uma decisão lastreada num contexto excepcionalmente negativo para o investimento, devido a condições tanto internas quanto externas ao Brasil.
No entanto, em face da alta relevância do assunto e da sua enorme repercussão na economia local destas regiões, o SIPETRO/RN (SINDEPERP/RN) vem propor a urgente mobilização de trabalhadores, empreendedores, Petrobrás e Governo Federal para instalar imediatamente um processo efetivo de discussão conjunta acerca de possíveis alternativas à completa paralização, lançando mão de possibilidades como a realocação de recursos de outras atividades, a instalação de um sistema cooperativo de participação dos trabalhadores na operação de ativos marginalmente econômicos e a instauração de um marco legal e regulatório específico para as atividades em campos em declínio/final do seu perfil de produção.
É nossa certeza que, com a união de todos os agentes envolvidos, e com a compreensão da importância estratégica, social e econômica da atividade de petróleo em terra no Brasil, haveremos juntos de chegar a soluções intermediárias, adequadas aos tempos atuais, mas ao mesmo tempo que preservem empregos, renda local e a relevante presença da Petrobras e de toda a cadeia produtiva adjacente no Rio Grande do Norte e demais regiões afetadas."