18 SET 2024 | ATUALIZADO 18:23
NACIONAL
Da redação / Agência Brasil / G1
14/04/2016 07:43
Atualizado
14/12/2018 04:22

Dilma exonera ministros para votar contra impeachment

Auxiliares têm o direito a reassumir o mandato temporariamente. Entre os exonerados estão ministros do PMDB pró-governo.
Folhapress

Com o agravamento da situação do governo, a presidenta Dilma Rousseff exonerou quatro ministros que têm mandato de deputado federal para votarem contra o impeachment na sessão de domingo (17) no plenário da Câmara dos Deputados. As exonerações foram publicadas na edição de hoje (14) do Diário Oficial da União.

Três ministros exonerados são do PMDB: Mauro Lopes, da Secretaria de Aviação Civil, Celso Pansera, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Marcelo Castro, da Saúde, Além deles, o petista Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Agrário, também foi exonerado a pedido.

Também deixou o governo Gilberto Magalhães Occhi, ministro da Integração Nacional. Ele apresentou ontem à tarde, no Palácio do Planalto, o pedido de afastamento do cargo informando que deixa a pasta depois que o PP, partido que o indicou, decidiu sair da base aliada e apoiar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Para seu lugar, foi nomeado José Rodrigues Pinheiro Dória, que exercerá interinamente o cargo.

Sessão de votação

A Câmara anunciou nesta quarta-feira (14) como será a ordem de votação no domingo, quando será analisado o impeachment no plenário. A chamada seguirá a ordem de deputados do Sul para o Norte.

Entre os parlamentares do mesmo estado, a chamada seguirá ordem alfabética dos nomes. A votação começará pelos deputados do Rio Grande do Sul. Dentre estes, o primeiro a votar, pelo critério de ordem alfabética, será Afonso Hamm (PP).

Depois do Sul, serão chamados os deputados do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte.

Nos bastidores, já havia a expectativa de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começasse a chamada por deputados do Sul e Sudeste, para gerar um clima “pró-impeachment” até o posicionamento de parlamentares do Norte e Nordeste, onde supostamente o governo teria mais apoio.

No entanto, Cunha negou que a medida vá favorecer qualquer um dos lados. “Isso é uma situação absurda”, afirmou.

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