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POLÍCIA
Por Josemário Alves
29/04/2016 05:13
Atualizado
14/12/2018 06:54

Acusados de matar comerciante em Apodi serão julgados na terça

Antônio Renato e Jaques Douglas serão levados ao tribunal para serem julgados a partir das 14h. Eles são acusados de matar e queimar o corpo do comerciante "Teté de Ademar" durante um assalto.
Cedida / PM RN

Um dos episódios mais violentos registrados no ano passado em Apodi deverá, finalmente, ter um fim na próxima semana. É que a Justiça marcou para terça-feira (03), o julgamento dos dois principais acusados de matar e queimar o corpo do comerciante Antônio Leão da Silveira, de 74 anos, durante um assalto.

Antônio Renato Moreira de Sousa Filho, de 20 anos, e Jaques Douglas Torres Cardozo, serão levados ao tribunal para serem julgados a partir das 14h no Fórum Desembargador Newton Pinto, em Apodi.

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O crime aconteceu na madrugada do dia 20 de novembro dentro da residência da vítima e chocou a população pela brutalidade. “Teté de Ademar”, como era mais conhecido, foi morto com cerca de 20 facadas e ainda foi eletrocutado, provocando queimaduras de 2º e 3º graus por todo o corpo.

“Foi uma morte muito bárbara, meu Deus. Como é que alguém faz aquilo? Aqui em Apodi teve três mortes bárbaras. Uma foi de ‘Rincha’, que foi esfaqueado com uma tesoura. Outra foi de Wilson, não sei se você se lembra, e a terceira foi essa agora de Teté de Ademar”, detalhou a dona de casa conhecida como Bahia de Frederico, horrorizada com o caso.

Na época, o então comandante da Polícia Militar da cidade, o capitão Marcos Carvalho, chegou a destacar que o assassinato tinha sido um crime profissional.

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Os dois suspeitos só foram presos dias depois. O primeiro foi o presidiário Antônio Renato, do regime semiaberto, que confessou o assassinato e revelou detalhes. A Polícia Civil e o ITEP chegaram a realizar a reprodução do latrocínio para ajudar nas investigações.

A prisão do segundo suspeito aconteceu por força de um mandado de prisão. O agricultor Jaques Douglas se apresentou na delegacia no dia 03 de dezembro e, depois de ser ouvido pelo delegado Renato Oliveira, foi encaminhado para uma das celas da carceragem do Centro de Detenção Provisória da cidade.

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