Movimento nos postos de saúde é intenso no Dia D contra a gripe

Teve início na manhã deste sábado (30) o Dia D de vacinação contra o vírus da Influenza (H1N1). São 36 postos de saúde nas zonas urbanas e rural e mais de 300 profissionais envolvidos na campanha que segue até o dia 20 de maio e tem como objetivo vacinar 80% do público-alvo, composto por 61.449 pessoas.

A equipe do MOSSORÓ HOJE esteve no Centro Clínico Evangélico Edgard Bulamarqui, no Centro da cidade, e acompanhou a movimentação da população à procura da vacina e também de informações sobre a campanha. A unidade atende moradores do bairro Centro, Paredões e Bom Jardim.

“O fluxo de gente é grande devido essas epidemias de Zika, Dengue e Chikungunya, e as pessoas estão mais temerosas com medo de contrair essas doenças. Então a procura está sendo intensa desde o dia 26, quando teve início a campanha. A expectativa de hoje é atender em torno de 600 pessoas, mas nos outros dias da campanha fizemos uma média de 380 a 400 vacinas diárias”, destaca a diretora da unidade, Aylla Borges.

Aylla ressalta que para se vacinar, é necessário estar com o Cartão de Vacinação e a Carteira de Identidade. Quem se vacinou no ano passado, deve tomar a vacina novamente. A imunização não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo.

A Secretaria de Saúde informa que serão vacinadas somente pessoas que fazem parte do público-alvo determinado pelo Ministério da Saúde, por serem considerados grupos mais vulneráveis às doenças. Têm direito a imunização idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a quatro anos, 11 meses e 29 dias, puérperas (45 dias após o parto), grávidas, trabalhadores de saúde, funcionários do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade, adolescentes e jovens sob regime socioeducativo, na faixa etária de 12 a 21 anos.

Outra recomendação é para pessoas com sintomas agudos de alguma doença relacionada ao mosquito Aedes aegypti (Dengue, febre Chikungunya ou Zika vírus), que devem aguardar a melhora do quadro clínico para procurar a vacinação contra influenza. “A proteção da vacina é de aproximadamente um ano. Por isso, quem se vacinou no ano passado, deve ser vacinado novamente. É uma vacina segura, que tem reduzido os riscos de hospitalizações em todo o mundo”, recomenda a secretária de Saúde.