27 JUL 2024 | ATUALIZADO 19:46
ESTADO
Da redação
05/05/2016 07:48
Atualizado
12/12/2018 12:01

Prefeito condenado pela Justiça caminhará 400 km em protesto contra crise

Jocimar Dantas de Araújo, prefeito e padre de Jardim de Seridó, iniciou caminhada na madrugada desta quinta (05), com destino a Juazeiro do Norte, no Ceará
Reprodução/Josimário Nunes

O prefeito e padre Jocimar Dantas de Araújo, de Jardim de Seridó, condenando pela Justiça por superfaturamento em serviços de transporte, encontrou uma maneira peculiar de protestar contra a crise financeira que assola o país.

Dantas saiu por volta das 3h da manhã a pé e caminhará cerca de 400 quilômetros até chegar ao município de Juazeiro do Norte, no Ceará. O município é um dos principais pontos de encontro de fieis em romaria.

Em vídeo publicado em seu Facebook nesta quarta-feira (04), Jocimar Dantas explica o motivo do protesto e conta da preparação para a longa caminhada.

"Eu sou uma pessoa de muita fé, tenho uma fé inabalável em Deus, num ser supremo uma força maior e uma devoção particular a virgem maria, e vivendo o mês de maio, e vendo a crise por qual passa os estados brasileiros, sobre o nosso município de Jardim de Seridó, com as quedas constantes de FPM, os cortes nos programas sociais, nas áreas da saúde e educação, do governo federal, vivendo essa crise geral, unido a odos os prefeitos amigos, de todas as cidades do sertão nordestino, unido a FERMURN, nos resolvemos fazer essa caminhada", disse.

A caminhada será de aproximadamente 10 dias. Serão percorridos de 40 km a 50 km por dia. Jocimar conta que começou a preparação para a caminhada há 5 meses, fazendo exercício em academia. Há três meses começou a fazer pequenas caminhadas pela cidade.

O padre saiu por volta da 3h de hoje da Igreja Sagrado Coração de Jesus. "Será uma caminhada de fé e esperança", afirmou.

Jocimar também comentou que o principal objetivo é chamar a atenção das autoridades, do Governo Federal, senadores, deputados, para a situação dos municípios.

"Queremos nova reforma tributaria, que estão com a corda do pescoço. Como vamos fechar as contas das prefs com essa situação, crise, abandono, a nivel federal?", conclui.

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