19 MAI 2024 | ATUALIZADO 07:00
ECONOMIA
Da redação / Valor Econômico
05/05/2016 07:19
Atualizado
14/12/2018 08:53

Banco Central prevê déficit primário de 1,6% do PIB em 2016

A projeção de inflação no cenário de referência caiu para 2016, mas segue acima do centro da meta de 4,5%. Para 2017, a projeção também foi reduzida e está ao redor do centro da meta.
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) está considerando em suas projeções déficit primário de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e de 0,9% em 2017, de acordo com a ata da última reunião do colegiado divulgada nesta quinta-feira. Na reunião de março, o colegiado considerava superávit de 0,5% do PIB neste ano e de 1,3% no próximo.

O diretor do BC, Altamir Lopes, havia indicado essa mudança na divulgação do último Relatório Trimestral de Inflação (RTI) no fim de março, mas os números ainda não constavam nos documentos oficiais da autoridade. Com a alteração, o BC deixou de falar que o balanço do setor público tende a se deslocar para a zona de neutralidade e se encontra "em zona expansionista".

A projeção de inflação no cenário de referência caiu para 2016, mas segue acima do centro da meta de 4,5%. Para 2017, a projeção também foi reduzida e está ao redor do centro da meta. No cenário de mercado, a projeção de inflação para este ano diminuiu e está acima do centro da meta e para 2017 subiu e também está acima do centro da meta.

O cenário de referência leva em conta a cotação do dólar de R$ 3,55 e a taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano “em todo o horizonte relevante”. Já o cenário de mercado considera a evolução das estimativas para as taxas de câmbio e juros coletadas pelo BC com analistas de mercado, “no período imediatamente anterior à reunião do Copom”.

Apesar de as expectativas de inflação terem caído, a alta projetada pelo BC para os preços administrados foi revisada para cima, saindo de 5,9% no Copom de março para 6,8% na reunião de abril. Segundo o BC, essa estimativa leva em conta queda de 3,2% nos preços da energia elétrica, consideradas as alterações das bandeiras tarifárias.

Para 2017, o BC manteve a projeção de alta de 5% dos preços administrados.

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