Os mercados brasileiros diminuem o ritmo, mas mostram haver disposição de busca por risco, enquanto se esperam novidades políticas. O Ibovespa opera perto da estabilidade, o dólar cai e os juros registram pequenas oscilações.
No mercado de câmbio, a ausência do Banco Central (BC) do mercado de câmbio, sem leilões de swaps cambiais reversos, também entra na conta. As expectativas em torno do governo interino de Michel Temer ajudam a manter o viés de baixa do dólar, embora com alguma cautela.
Na última atualização dos índices dos indicadores econômicos pela BOVESPA, as 15h50, o volume negociado na Bolsa de Valores chegava aos 2.845.179, com cotação de 51.972,14 o que representa uma variação positiva de apenas 0,32%.
O dólar cai ante o real nesta segunda-feira (16) com uma variação negativa de 0,68%, mas ainda segue muito próximo da linha de R$ 3,50. De forma geral, a ausência do BC do mercado de câmbio, sem leilões de swaps cambiais reversos, e o clima mais positivo para moedas de risco empurram o dólar para baixo no Brasil.
Os juros futuros operam em torno da estabilidade nesta segunda-feira, com os mercados evitando grandes mudanças de posicionamento enquanto analisam o noticiário mais recente em torno do governo Temer.
A grande notícia da semana é aguardada para amanhã, quando o ministro da Fazendo, Henrique Meirelles, deve anunciar sua equipe e o nome para a presidência do Banco Central.
O mercado espera agora a confirmação de Ilan Goldfajn como o novo presidente do BC. A perspectiva é de que a autoridade monetária continue com a política de reduzir o estoque de swaps tracicionais em mercado, preparando-se para eventualmente fazer novo uso desse instrumento caso o dólar entre novamente em um período de alta.