05 MAI 2024 | ATUALIZADO 11:52
POLÍCIA
Cezar Alves
19/05/2016 08:05
Atualizado
05/12/2018 00:27

Promotor diz que réu matou adolescente devido a celular ?fubica?

Armando Lúcio Ribeiro defendeu tese de homicídio duplamente qualificado; neste momento, defensora pública aponta tese de homicídio simples
Cezar Alves

O promotor Armando Lúcio Ribeiro afirmou que Luiz Emanuel de Lima Figueiredo, de 19 anos, matou a tiros o adolescente Emanoel Françoaldo Santos de Sousa devido a um celular “fubica”, algo insignificante, sem importância.

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Luiz Emanoel, que já tem outros crimes, inclusive de homicídio, está sendo julgado neste momento pela sociedade mossoroense no Fórum Municipal Silveira Martins.

O crime foi cometido, segundo Armando Lúcio, por Luiz Emanuel (ele confessa) na companhia do adolescente Daniel Francisco Cavalcante de Oliveira, o Xereca, que já faleceu.

Ainda conforme o promotor de Justiça, Luiz Emanuel e Xereca saíram de Mossoró e foram até o Assentamento Jurema especificamente para matar Emanoel Françoaldo Santos de Sousa.

Na casa da vítima, Armando Lúcio contou que Luiz Emanuel e Xereca se esconderam num mato ao lado da casa e ficaram aguardando a vítima, que quando chegou, foi atacada a tiros.

O motivo do crime é que Emanoel Françoaldo teria comprado um celular que teria sido dele por R$ 30,00. Luiz Emanoel não teria gostado deste fato e foi matá-lo.

“Trata-se de um celular fubica e isto dito pelo próprio réu”, destaca o promotor ao MOSSORÓ HOJE, acrescentando que após o crime, o réu fugiu do distrito da culpa.

Em vídio o promotor disse: "não estou pedindo pena para quem está trabalhando"

Ao final da denúncia feita em plenário, o promotor Armando Lúcio pediu a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado, o que o Código Penal prevê pena de 12 a 30 anos.

Neste momento, a defensora pública Fernanda Grayce de Sousa Fernandes, faz a exposição da tese defesa do réu no plenário. Ela trabalha para retirar as qualificadoras da acusação.

Neste caso, a defensora pública defende tese de homicídio simples, onde a pena vai de 6 a 20 anos. Ela disse que o crime ocorreu porque a vítima provocou o réu.

O juiz presidente do Tribunal do Júri Popular, Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, acredita que o julgamento seja concluído até meio dia, quando o Conselho de Sentença, formado por dois homens e 4 mulheres, vai à Sala Secreta decidir qual pena adequada aplicar ao réu.

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