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MUNDO
Da redação
20/05/2016 10:41
Atualizado
14/12/2018 02:26

Extremistas planejavam atentado em amistoso entre Brasil e França, diz procurador belga

O suposto projeto de atentado foi descoberto graças a uma série de escutas telefônicas.
Reuters

Uma célula extremista desmantelada na cidade belga de Verviers em janeiro de 2015 planejava cometer um atentado durante um jogo amistoso entre as seleções do Brasil e da França, que reuniu um público de mais de 80 mil pessoas em Paris dois meses depois.

A hipótese foi defendida pelo procurador federal belga Bernard Michel nesta quinta-feira, durante o julgamento de 16 acusados de integrar a chamada "célula de Verviers" (em referência à cidade belga onde eles se articularam).

Para o Ministério Público do país europeu, a célula formava o "embrião" dos grupos que atacaram Bruxelas, no último 22 de março, e Paris, em novembro.

Seu comandante teria sido Abdelhamid Abaaoud, suposto coordenador dos atentados de Paris, morto em uma intervenção das forças de ordem francesas cinco dias depois de ter sido acusado de participar da morte de 130 pessoas.

O suposto projeto de atentado foi descoberto graças a uma série de escutas telefônicas, relacionadas a um belga que havia combatido junto ao grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (EI) na Síria.

Em uma das conversas registradas, um homem identificado como AK explica a Mohamed Arshad, suposto coordenador logístico da célula, que um dos alvos do ataque preparado seria uma partida de futebol que aconteceria "logo".

O procurador federal disse acreditar que AK seja Chakib Akrouh, um dos autores dos atentados de Paris, morto em companhia de Abaaoud ao acionar um cinto de explosivos.

Michel lembrou que o Stade de France, estádio onde ocorreu o amistoso entre Brasil e França em março de 2015, foi um dos alvos do grupo liderado por Abaaoud oito meses mais tarde, nos atentados de novembro.

Com informações: BBC

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