O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, é mais uma vez citado em esquema de pedido de propina. O ex-deputado potiguar é apontado como um dos peemedebistas que teriam participado de uma reunião onde foram pedidos US$ 18 milhões para apoiar a manutenção de Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró nas diretorias da Petrobras.
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De acordo com reportagem publicada no jornal “O Globo”, que transcreve informações da revista “Veja” deste final de semana, a participação de Henrique no esquema foi denunciada pelo ex-deputado Pedro Corrêa, condenado em 2013 no processo do “Mensalão”. Ele negocia agora um acordo de delação premiada.
A reunião teria ocorrido em 2006, no período da campanha eleitoral. O encontro contou, segundo Pedro Corrêa, com a participação de Paulo Roberto Costa e do diretor da área de Internacional, Nestor Cerveró, além dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Jarder Barbalho, do então deputado Henrique Eduardo Alves, e do lobista Jorge Luz.
Para apoiar a manutenção de Costa e Cerveró na Petrobras, os parlamentares do PMDB teriam pedido US$ 18 milhões, mas recebido somente US$ 6 milhões.
A delação do ex-deputado aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, relator dos inquéritos e ações da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal. A negociação é feita há um ano. Procurados pela revista “Veja”, os citados negaram ter recebido ou pago qualquer tipo de propina.
O ministro do Turismo se pronunciou, por meio de sua conta no twitter, sobre a citação do ex-deputado Pedro Corrêa.
“Sobre a delação de Pedro Corrêa publicada na Veja, reforço que a citação é absurda, mentirosa, irresponsável e cretina. Nunca tratei desses assuntos com esse delator ou com quem quer que seja, em qualquer tempo ou lugar”, afirmou Henrique.
Atualizada às 22h29
Com informações do Jornal O Globo