02 MAI 2024 | ATUALIZADO 12:19
POLÍTICA
Da redação
23/06/2016 15:18
Atualizado
12/12/2018 16:35

Um desrespeito humano sem tamanho , afirma senadora sobre prisão do marido

?Hoje foi um dia muito triste na minha vida como mulher, como política e, sobretudo, como mãe", declarou Gleisi Hoffmann , por meio de suas redes sociais.
Agência Senado

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) utilizou suas redes sociais para demonstrar indignação contra a prisão do seu marido, Paulo Bernardo. Para a parlamentar, a prisão do ex-ministro foi “um desrespeito humano sem tamanho, desnecessário”.

“Vieram coercitivamente buscá-lo em casa, na presença de nossos filhos menores. Um desrespeito humano sem tamanho, desnecessário. Não havia nada em nossa casa que podia ser levado. Mesmo assim levaram o computador do meu filho adolescente. Fiquei olhando meu menino e pensei sobre a dor que sentia com aquela situação”, afirmou a senadora em sua página no Facebook.

Ainda na postagem, Gleisi também relata que o marido sempre se colocou à disposição da Justiça no processo que está sendo movido contra o casal. “Hoje foi um dia muito triste na minha vida como mulher, como política e, sobretudo, como mãe. Conheço o pai dos meus filhos. Sei das suas qualidades e do que não faria, por isso sei da injustiça que sofreu nesta manhã”, reforçou.

Gleisi ainda justificou que o casal não fez fortuna e não possui conta no exterior. “... levamos uma vida confortável, porém modesta. O patrimônio que temos, parte financiado, foi comprado com nossos salários”, frisou.

Por fim, a senadora afirma que não há outra explicação para a operação, se não “o desvio de foco da opinião pública deste governo claramente envolvido em desvios, em ataques aos direitos conquistados pela população. Garantir o impeachment é tudo o que mais lhes interessa neste momento”.

Prisão

O ex-ministro do Planejamento e Comunicações foi preso preventivamente na manhã de hoje (23), em Brasília, durante a Operação Custo Brasil da Polícia Federal, um desmembramento da Operação lava Jato.

Ele é investigado, segundo a PF, em um esquema de pagamento de propina mais de R$ 100 milhões para diversos funcionários públicos e agentes políticos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre os anos de 2010 e 2015 e teria sido beneficiado com cerca de R$ 7 milhões.

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