04 MAI 2024 | ATUALIZADO 10:43
NACIONAL
Da redação
24/06/2016 12:47
Atualizado
12/12/2018 11:30

Agência Mundial Antidoping suspende credenciamento de laboratório do Rio

De acordo com comunicado em seu site, a agência informou que a suspensão ocorreu por falta de conformidade com os padrões internacionais e vale a partir de 22 de junho.
Divulgação

A Agência Mundial Antidoping (Wada) anunciou nesta sexta-feira a suspensão do credenciamento do laboratório antidoping do Rio de Janeiro que seria utilizado para os exames dos Jogos Olímpicos de agosto, a 42 dias da abertura da Olimpíada na cidade.

De acordo com comunicado em seu site, a agência informou que a suspensão ocorreu por falta de conformidade com os padrões internacionais e vale a partir de 22 de junho.

O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), que funciona dentro da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pode recorrer da decisão junto à Corte Arbitral do Esporte.

Procurado pela Reuters, o laboratório não tinha uma posição de imediato sobre a suspensão, que o impede de realizar análises antidoping de amostras de sangue e urina.

A suspensão imposta pela Wada tem caráter provisório e poderá ser revista por um comitê disciplinar que será formado para analisar a situação, de acordo com o comunicado da agência.

"A Wada vai trabalhar de perto com o Laboratório do Rio para resolver a questão identificada", disse o diretor-geral da agência, Olivier Niggli, em comunicado no site da Wada.

A Wada informou também que durante a suspensão do LBCD amostras que seriam analisadas pelo laboratório do Rio serão transportadas para outro laboratório que seja credenciada pela agência em outro país.

O LBCD havia sido recredenciado pela Wada em maio do ano passado, após receber investimento federal de 188 milhões de reais em obras e na compra de novos equipamentos e materiais para ser modernizado com vistas aos Jogos Olímpicos de agosto.

Durante a Copa do Mundo de 2014 no Brasil os exames antidoping precisaram ser feitos em Lausanne, na Suíça, uma vez que o laboratório brasileiro não tinha o credenciamento internacional exigido.

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