A crise econômica nacional continua afetando diretamente a geração de empregos no país. Em maio, o Brasil perdeu mais de 72 mil postos de trabalho. Ao longo do ano, já são quase 500 mil empregos perdidos. Mossoró, apesar de continuar sentindo os efeitos da crise, mostra recuperação, reduzindo o saldo negativo em mais de 60% em três meses.
Em fevereiro, a cidade havia contabilizado uma perda de 1.122 empregos formais. No mês seguinte, esse número reduziu para -973, caindo para -728 em abril. Em maio, Mossoró registrou saldo negativo de -402 postos formais de trabalho.
Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Governo Federal. No mês passado, o Rio Grande do Norte perdeu cerca de 2,1 mil postos de trabalho, o número é equivalente a retração de -0,49%. A perda é a maior desde 2003. Até então, o recorde de “cortes” era de 1.792 vagas, ocorrido em 2009.
Já Mossoró teve admissão de 1.650 empregos, mas por outro lado teve perda de 2.052 vagas, resultando em um saldo de -402, fato que deixou a capital do Oeste na 15ª posição do ranking. Na lista, o Município ficou na frente apenas de Natal, que teve perda de -800 vagas de emprego.
Estado
Segundo o levantamento, a perda de 2.100 mil vagas de emprego no Rio Grande do Norte ocorreu principalmente nas áreas de Comércio (-935), Serviços (-782), e na Construção Civil (-542).
Os dois únicos setores com aumento de emprego no Estado, foram o Agronegócio, com 444 novas contratações, e o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com 5 vagas.
De acordo com o Caged, os municípios de Apodi (37) e Touros (1) foram os únicos ada lista que obtiveram um saldo positivo. O levantamento considera apenas os municípios que tenham acima de 30 mil habitantes.