29 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:22
MOSSORÓ
Da redação
09/07/2016 07:57
Atualizado
13/12/2018 23:44

Tecnologia usada para exames em Mossoró é semelhante a de grandes capitais

De acordo com Getúlio Vale, proprietário CACIM, os equipamentos utilizados em Mossoró são lançados em feiras especificas para o segmento, em âmbito nacional.
Reprodução/Facebook

O surgimento de novas doenças e os grandes surtos epidemiológicos têm movimentado os laboratórios de análises clínicas de Mossoró, bem como de todo o país. Preocupado em entender se a tecnologia usada nas clínicas locais dá conta de atender as demandas locais, a equipe do Mossoró Hoje foi buscou saber se a cidade possui tecnologia adequada para averiguação de doenças.

De acordo com Getúlio Vale, proprietário do Centro de Análises Clínicas de Mossoró (CACIM), não há motivo para preocupação: as tecnologias utilizadas em Mossoró são as mesmas que se usam em São Paulo, por exemplo. “Os equipamentos são lançados em feiras especificas para o segmento em âmbito nacional. Então o mesmo equipamento que as clinicas de São Paulo usam, a gente trás pra cá. São aparelhos criados no estrangeiro e expostos nas feiras com participação de empreendedores de todo Brasil”, explica Getúlio.

Ainda segundo o empresário, as pessoas optam por fazerem tratamentos médicos em outros centros como Natal ou Fortaleza por causa de outros fatores, como centros cirúrgicos, estruturas de hospitais, médicos especialistas, e não por qualidade de exames. “Muitas pessoas fazem os exames aqui e levam para os grandes centros e não há divergência nos resultados”, esclarece.

Questionado a respeito de prazos para exames mais profundos e o porquê desses exames irem para análise em laboratórios em outras cidades, o empresário explica que não é por falta de tecnologia, o que ocorre é que a demanda para esse tipo de solicitação é pouca, portanto não compensa adquirir os reagentes  para o processo.

“Não é compensatório adquirir certos reagentes químicos se não há muita solicitação de exames para ele, esses produtos têm um prazo de validade e todo um cuidado, em virtude disso é mais viável mandar para análise fora”, conclui Getúlio Vale.

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