29 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:21
ECONOMIA
Da redação
09/07/2016 15:36
Atualizado
13/12/2018 18:46

Coragem e inovação marcam trajetória do empresário Sérgio Freire

Aos 42 anos, engenheiro, que preside o Sindicato da Construção Civil de Mossoró (Sinduscon), já conseguiu alcançar muitos dos seus sonhos.
Raul Pereira

Uma visão empresarial diferente. À frente do seu tempo. Audácia, inovação, criatividade e coragem para não aceitar as coisas como estão e mudar o que for preciso para chegar ao ideal. Em poucos meses à frente do Sindicato da Construção Civil de Mossoró (Sinduscon), Sérgio Freire já imprimiu sua marca. Tudo dentro da visão do homem que desde a infância já sabia o caminho que queria seguir.

Aos 42 anos de idade, o engenheiro conseguiu alcançar muitos de seus sonhos. Mas logicamente a caminhada não foi fácil. Foram necessárias escolhas, foco e meta para que hoje estivesse com sua estrutura empresarial consolidada na capital do Oeste potiguar. Proprietário do Grupo SF, que engloba a construtora SF Construções, ele contou à reportagem do Mossoró Hoje um pouco da sua trajetória.

Hoje já são 14 empreendimentos erguidos ou em construção entre Mossoró e Tibau. Mas a história do menino que sonhava ser engenheiro começou primeiramente na Faculdade de Agronomia, onde cursou apenas seis meses, e depois partiu para Natal onde começou realmente na Universidade Federal do RN (UFRN) a construção do seu verdadeiro sonho profissional. “Enquanto todo mundo se divertia eu queria trabalhar. Comecei o meu primeiro estágio sem ganhar nada, só pela quentinha”, afirma.

A primeira insegurança quanto ao mercado veio quando terminou o curso. Mesmo tendo a experiência do estágio junto a construtoras com atuação no mercado, era hora de começar a construir o meu próprio caminho. “Eu sempre quis construir no segmento de edifícios e eu olhava para o alto e pensava, como é que eu vou conseguir construir um prédio deste de 20 andares?”, desafiava a si próprio o engenheiro recém-formado ainda com 23 anos de idade.

(Foto: Raul Pereira)

Sérgio tinha um objetivo claro a perseguir e começou a procurar os caminhos. “Passei num mestrado na PUC, mas não queria, queria ganhar dinheiro”, afirmava enquanto concedia a entrevista e resolvia ao mesmo tempo inúmeras outras coisas que iam chegando através da sua secretária, comprovando a dinâmica intensa de trabalho que havia escolhido desde o início da carreira.

Com o final da faculdade retornou a Mossoró. Começou a fazer projetos e em seis meses já estava operando sua primeira empresa em sociedade com um amigo. “Foi uma fase de aprendizado que não durou muito tempo, no ano seguinte já começava a carreira solo”. Foi quando em 1998 fundou a SF, relembra Sérgio, que conta que no início a empresa trabalhava mais com obras públicas, eram poucas obras particulares. A sistemática de trabalho permaneceu a mesma até o ano de 2001, quando veio a primeira grande dificuldade.

“Era um louco. Apostava todas as fichas na iniciativa pública”, conta, lembrando que em meio a todas as obrigações que estava desempenhando o poder público simplesmente deixou de pagar. “Não pensei duas vezes, vendi tudo que tinha para pagar as contas”, afirma. “Somente com a Lei de Responsabilidade Fiscal, os municípios foram obrigados a pagar as contas que tinham comigo e aí tive o retorno financeiro do que estava parado e senti que era hora de entrar para a iniciativa privada”, destaca.

Seu primeiro empreendimento tem pouco mais de 15 anos e foi erguido na vizinha cidade de Tibau. “Foi uma aventura. Local sem infraestrutura ainda, custo mais alto da mão de obra, mas deu tudo certo, o Condomínio Porto Bravo foi o marco inicial dessa fase”. Depois dele o Porto Belo, até que o engenheiro começou a construção da série de edifícios com a assinatura da SF, que hoje são maioria entre os projetos realizados. “Este ano chegamos a 800 unidades entregues”, comemora.

O atual presidente do Sinduscon de Mossoró lembra que outro desafio que enfrentou foi entrar para o sindicato. “Hoje tento transformar para fortalecer ainda mais a atuação do Sinduscon, pretendo aumentar em 50% o número de empresas que fazem parte e até agora já alcançamos quase metade da nossa meta”, diz. Entre as metas do presidente está justamente à quebra do paradigma de como era vista e como ele deseja dar agora visibilidade à instituição.

O presidente tem pressa. Projetou muitas ações para os três anos de seu mandato e algumas já começaram a acontecer. “Nos próximos meses teremos uma sede nova. Estou empolgado de fazer a coisa diferente, empolgado com a possibilidade de mudar a realidade”, conclui o engenheiro Sérgio Freire.

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