29 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:17
ECONOMIA
Da redação
12/07/2016 06:58
Atualizado
13/12/2018 22:43

Número de empregadas com FGTS cresce mais de 700% em um ano

Com a lei, os empregadores são obrigados a recolher 8% para o FGTS mais 3,2% equivalente à multa por rescisão.
Josemário Alves / MH

Um ano após a regulamentação da Lei Complementar nº150/2015, que ficou conhecida como PEC das Domésticas, o número de empregadas com Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aumentou em mais de sete vezes. Passou de 190 mil em junho de 2015 para 1,37 milhão em maio deste ano, um crescimento de 722,32%. Tudo porque a nova lei tornou obrigatória a contribuição.

Antes da PEC, os empregadores, mesmo que assinassem a carteira das empregadas, não eram obrigados a recolher para o fundo de garantia. Com a lei, eles são obrigados a recolher 8% para o FGTS mais 3,2% equivalente à multa por rescisão. Isso dá uma segurança maior para essas trabalhadoras.

Além de assegurar o pagamento do FGTS, a medida trouxe ainda outras mudanças importantes, como intervalo de almoço, pagamento adicional noturno, redução da carga horária aos sábados e recolhimento de INSS. Os empregados passaram a ter também jornada máxima de 44 horas semanais (e não superior a 8 horas diárias); pagamento de hora extra; adicional noturno e seguro desemprego.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 6,4 milhões de pessoas trabalhando como domésticas. Desse total, 5,9 milhões, o que corresponde a 92%, são mulheres. Cerca de 70% não tem carteira assinada.

Com informações do Política em Foco

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