Após quatro dias, a morte do empresário Walfredo Crisóstomo Marcelino, de 51 anos, continua sem suspeitos. Ele foi encontrado sem vida e com marcas de tiros na tarde da última quarta-feira (13) às margens de uma lagoa entre os municípios de Horizonte e Pacajus, no estado do Ceará.
Walfredo era natural e residente em Tibau, mas mantinha duas lojas de peças para automóveis na capital do Ceará. A polícia trabalha a possibilidade de latrocínio (assalto seguido de morte), uma vez que o veículo do empresário foi levado do local do crime e só foi encontrado dois dias depois em outro município.
Leia: Empresário de Tibau é encontrado morto com marcas tiros no Ceará
Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE por telefone, a viúva Eliene Crisóstomo disse que estava muito abalada com morte do esposo e reclamou da falta de segurança no estado.
“Não tem outra forma de me sentir, estou dilacerada. Ele era uma pessoa boa, um pai de família. Estamos todos preocupados com a segurança. Aqui no Ceará está um caos”, declarou ela, logo ao chegar na casa das filhas em Fortaleza, após o sepultamento do empresário na cidade de Tibau, litoral do RN.
“A gente espera que a polícia haja e que consiga prender os bandidos que fizeram isso como meu marido. Eles já localizaram a hilux, mas ainda não tem suspeitos”, acrescentou a viúva.
Walfredo deixa esposa e quatro filhas, sendo três menores de idade.
Na sexta-feira (15), a reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Civil no Ceará por telefone, solicitando maiores informações acerca das investigações. Informaram que, em até 24 horas, enviariam um e-mail respondendo, mas até a publicação desta matéria, nenhuma resposta foi recebida.