20 SET 2024 | ATUALIZADO 12:16
NACIONAL
Da redação
18/07/2016 06:15
Atualizado
12/12/2018 12:07

Planos de saúde mais baratos para desafogar o SUS geram polêmica

As operadoras de saúde apoiam uma revisão das regras setoriais, acreditam que precisam pensar novos produtos alegando que os custos estão excessivamente altos por isso defendem um novo modelo do tamanho do bolso do consumidor.
Agência Brasil

Enquanto milhões de usuários sofrem diversos tipos de problemas com seus planos de saúde como falta de cobertura e mesmo falta de profissionais médicos que estão se negando cada vez mais a prestarem serviço através das operadoras de saúde que paga pouco, o ministro da Saúde Ricardo Barros lançou a proposta de criar planos de saúde mais baratos e com menos serviços do que os já existentes.

As operadoras de saúde apoiam uma revisão das regras setoriais, acreditam que precisam pensar novos produtos alegando que os custos estão excessivamente altos e que estariam acima da capacidade de pagamento da sociedade por isso defendem um novo modelo do tamanho do bolso do consumidor.

A ideia de Ricardo Barros é criar uma nova opção de planos de saúde com preços mais acessíveis e com mais gente usando a saúde privada, desafogando um pouco o SUS. O ministro tem defendido que o orçamento da pasta nunca conseguiu arcar com todas as despesas desde a criação do SUS e que quanto mais pessoas contratarem planos de saúde, melhor para a saúde do país como um todo.

Por outro lado, especialistas em saúde coletiva e membros do Conselho Nacional de Saúde vêm defendendo que a solução é garantir mais investimentos para a saúde pública. Logo que Barros tornou pública sua proposta, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva em parceria com o Instituto de Defesa do Consumidor emitiram nota adiantando que entrarão na Justiça caso os planos de saúde populares virem realidade.

Para as entidades, é falsa a ideia de que planos de saúde mais baratos aliviarão a rede pública. Segundo a nota, é no momento de recessão, desemprego e inflação, o que a população mais precisa é de proteção social e, portanto, de mais investimentos no SUS.

Com informações da Agência Brasil

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