?Se eu for desligado da presidência, eu deixo o partido?

Desde as eleições estaduais, o Partido Verde em Mossoró passa por dificuldades não só em seu núcleo interno, mas também na relação com o diretório estadual. João Gentil, o último presidente, há cerca de seis meses convive com a constante especulação de que não estará à frente do partido por desentendimentos com o ex-senador Paulo Davim, o presidente estadual.

A questão se motiva no fato de João Gentil ter definido e orientado o partido em Mossoró a apoiar o então candidato Robinson Faria nas últimas eleições, diferentemente da orientação estadual, que era de apoiar Henrique e Walter Alves, principais opositores do atual governador.

Acontece que, atualmente, Walter Fonseca, um dos fundadores do partido em Mossoró, tem afirmado que é o novo presidente municipal do PV. Ele explicou à coluna Política Hoje que essa decisão foi tomada pelo Presidente Estadual. “Recebi essa missão na semana passada. Paulo Davim tomou essa decisão em vários municípios, que tiveram seus diretórios dissolvidos por apresentarem problemas em seguir posicionamento definido em convenção para as eleições”, esclarece.   

Atualmente, o partido não tem órgão municipal registrado na Justiça Eleitoral, segundo informações do TRE. De acordo com Walter Fonseca, o motivo é a dissolução do diretório. “Na próxima semana, deverão ser definidos outros 10 membros”, complementa.

Já João Gentil, garante que não foi informado da mudança. Ele confirma que o partido passou a apresentar dificuldades com o diretório estadual após o posicionamento no último pleito. Entretanto, apresenta certidão do TRE, tendo a composição com seu nome à frente na presidência do PV, embora o documento aponte dissolução da formação em maio de 2014.

“Eu organizei o partido, o PV é um partido forte, tem sede própria, PV Jovem e PV Mulher. Se eu for desligado da presidência, eu deixo o partido”, finaliza João Gentil.  

A coluna entrou em contato com Paulo Davim, mas não obteve resposta.

Novo DEM

Fontes ligadas ao DEM afirmam que o líder do partido, José Agripino, está pensando o seu futuro no Estado e em Mossoró. Se é que existe.

PROS

O vereador Heró Alves (PROS, até agora) diz que está resolvendo sua situação partidária. Garantiu que em alguns dias estará tudo certo. Heró Alves teve novos problemas no partido, por se negar a fazer parte de bloco parlamentar formado pelo PROS, PSB e PDT na Câmara Municipal de Mossoró. Ele é da situação, enquanto o vereador Genivan Vale, presidente municipal da sigla, compõe a oposição.

RN na CPI do HSBC

A senadora Fátima Bezerra (PT) foi indicada para compor a CPI do HSBC. A Comissão investigará crimes de evasão de divisas e fiscal em contas no HSBC da Suiça. A CPI foi instalada após o vazamento de uma lista contendo mais de oito mil contas de brasileiros, entre eles políticos e empresários ligados à mídia.

Femurn pelo fim da reeleição

Amanhã, no 1º Encontro de Prefeitos e Vereadores, que acontece em Natal, além situação de crise dos municípios, os presentes vão aproveitar a presença do Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para falar sobre reforma política. Foi preparado um documento pelas autoridades municipais do RN, deliberando o apoio ao fim da reeleição e à unificação das eleições. “Somos o primeiro Estado do Brasil a apoiar abertamente essas questões. Unificando as eleições, teremos economia de R$ 600 milhões no país. Com o fim da reeleição, nós concordamos, e que seja agora em 2018”, afirma o presidente da Femurn, Francisco José Junior.

Ética na CMM

Os membros da Comissão de Ética da Câmara Municipal foram definidos: Soldado Jadson, Manoel Bezerra, Claudionor dos Santos, Tomaz Neto e Vingt-un Rosado, além dos suplentes Genivan Vale e Izabel Montenegro. O próximo passo será definir a presidência da Comissão. Aguardamos que o princípio maior, a ética, prevaleça.

Sem prazo para ambulantes

O Ministério Público, através do Promotor Hermínio Perez, da 18ª Promotoria, informa que não recebeu solicitação por parte da Prefeitura para ampliação do prazo para a retirada dos ambulantes do Centro de Mossoró. A Prefeitura por sua vez, através do Secretário de Transparência, Luiz Antonio Costa, explica que precisaria de tempo para avaliar novos locais para os comerciantes, mas que o novo prazo deve ser dado pelo MP. Esta semana os ambulantes solicitaram apoio dos vereadores para que a prefeitura apresente mais opções  de locais para a transferência das barracas.