25 DEZ 2024 | ATUALIZADO 19:16
Will Vicente
09/04/2015 17:57
Atualizado
12/12/2018 23:29

Visita do governador a Mossoró traz velhas promessas sobre os mesmos assuntos

Governador traz as mesmas promessas de sua primeira visita a Mossoró

Robinson concede entrevistaSaúde, segurança e retomada dos vôos no aeroporto Dix-Sept Rosado: exatamente os três mesmos assuntos tratados em sua primeira visita a Mossoró, no dia seis de janeiro. O governador Robinson Faria garante, em sua análise dos cem dia de Governo, que a situação melhorou.

“O hospital Walfredo Gurgel não tem mais os corredores lotados, a imprensa precisa mostrar isso. Nós temos consertado muitos aparelhos que estavam quebrados e melhorado a situação da saúde”, argumenta o governador em sua chegada a Mossoró. No entanto, sobre a questão do abastecimento, traz as mesmas promessas de que o Governo está resolvendo a situação.

Robinson fez questão de listar também uma série de ações já realizadas na segurança, mas admitiu que existe uma outra lista - talvez maior - sobre ações efetivas que ainda precisa tomar para sanar a insegurança no RN.

“Precisamos investir na questão de equipamentos e contratação de pessoal”, explica, complementando ainda que precisa implantar o Ronda Cidadã, programa de proximidade da polícia com a comunidade nos bairros, promessa de campanha.

O anúncio da confirmação de uma linha regular de vôos Mossoró-Recife pela Azul Linhas Aéreas veio exatamente no dia da visita do chefe do executivo estadual. Contudo, esses vôos só poderão acontecer depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) liberar o aeroporto. Para isso, a reestruturação e readequação precisa ser efetivada, mas sobre a licitação de empresa para realizar o feito, Robinson responde: “A minha parte como governador eu já fiz, que foi isentar o imposto sobre o querosene para atrair vôos. A questão da licitação e reforma quem responde é o Secretário de Infraestrutura”.

1461 dias


O governador é sempre muito otimista. Talvez 100 dias sejam poucos para resultados expressivos. Aguardemos os próximos 1361 dias, período completo da gestão, para solução definitiva de muitos problemas.    

Pela tangente


Em sua rápida passagem por Mossoró, Henrique Alves não dispôs do tempo que passou na cidade para tratar sobre um acerto sequer a respeito do PMDB local. Disse que Fafá Rosado permanece na presidência, mas as eleições ainda estão muito distantes. Reunião com os vereadores também ficou pra “outra vinda”, descartou o líder estadual.  

Henrique sobre Robinson

Ainda está muito cedo para avaliar o Governo Robinson Faria. Assim afirmou o ex-deputado Henrique Alves, derrotado por Robinson nas últimas eleições. O PMDBista preferiu não se alongar no assunto. Então tá.

Continua a novela Henrique Alves


Henrique afirmou que “é sem pé nem cabeça” essa história de que o anúncio do seu nome como Ministro do Turismo seria feito amanhã, em Natal, durante evento da Câmara Federal na Assembleia Legislativa, pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, que estará visitando a cidade. Complementou que os ministros são da presidente, e cabe a ela anunciar sua equipe.

Persona Non Grata

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), tem atraído a atenção de manifestantes contrários à sua postura por onde passa. Agora, foi a vez de políticos paraibanos se manifestarem contra o parlamentar carioca, que receberia amanhã, em João Pessoa, o título de cidadão pessoense, proposto na Câmara Municipal pela vereadora Eliza Virgínia (PSDB). A proposta de cidadania foi rejeitada pela maioria dos vereadores da capital paraibana.

Nova novela da política nacional

Tem dado trabalho a fusão do DEM com o PTB. Como a coluna havia enfatizado essa semana, unir partidos de posturas tão contrastantes tem muitas dificuldades. Hoje, a bancada do PTB impôs uma derrota aos presidentes nacionais dos dois partidos - senador José Agripino (DEM) e deputada federal Cristiane Brasil (PTB) -, que haviam acertado os detalhes da fusão no início da semana. Vinte e cinco dos 29 parlamentares petebistas rejeitaram a fusão imediata. O principal argumento foi a oposição do DEM ao Governo Dilma.

Notas

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