Nesta terça-feira, 12, será julgado por Tribunal do Júri Popular, presidido pela juíza Uefla Fernandes, de Areia Branca, o caseiro Poliano Cantarelle Fernandes Lacerda, de 38 anos.
Não se trata de um julgamento qualquer. Este sujeito é réu confesso do estupro seguido de assassinato da menina Cinthia Lívia, por asfixia, no mês de julho de 2012, em Tibau. Cínthia tinha na época 12 anos.
Na época, o crime causou grande repercussão na mídia. Cantarelle atraiu a menor para um local de domínio dele, depois teria tentado manter relações sexuais e a matou.
O corpo da criança foi ocultado pelo assassino dentro de um cacimbão numa casa onde trabalhava como caseiro em Tibau, tendo sido encontrado dias depois pela Polícia.
Cantarelle foi preso e teve a prisão preventiva decretada. Ele era do convívio da família da vítima Cínthia Lívia. Seu comportamento também metia medo a família da menor.
O caso de Cantarelle é muito parecido como que aconteceu em Ipanguaçu, outro em Jucurutu, outro em Assu, um em Mossoró e um em São Miguel do Gostoso.
Estes crimes aconteceram no Rio Grande do Norte no período de 1996 a 2013. No caso de Jucurutu, a sentença foi 19 anos de prisão. No caso de Ipanguaçu, foi 19 anos de prisão.
No caso de Tibau, a sentença será aplicada nesta terça-feira, 12. Poliano Cantarelle aguardou julgamento preso na Cadeia Pública Manoel Onofre de Sousa, em Mossoró.
Este júri já deveria ter acontecido no dia 15 de abril, no entanto, foi adiado a pedido do advogado Gustavo Francisco Diniz Junior, que defende os interesses do réu no processo.
O Tribunal do Júri Popular vai se reunir, sob a presidência da juíza Uefla Fernandes, às 9h, no Fórum Municipal de Areia Branca. Cantarelle será julgado por sete pessoas da sociedade.
Os sete jurados serão escolhidos por sorteio na presença do representante do Ministério Público Estadual e do advogado de defesa do réu.
O julgamento deve demorar todo o dia de terça-feira. Será encerrado com a decisão do Conselho de Sentença em Sala Secreta. Com base no que for decidido, a juíza Uefla Fernandes aplicará a pena, que deve variar de 12 a 30 anos de prisão.