Em audiência na Câmara Municipal de Mossoró, o juiz José Herval Sampaio Junior defendeu três pontos na reforma política em Debate na Câmara em Brasília.
Primeiro ponto defendido pelo juiz foi o fim da reeleição, o segundo foi o financiamento empresarial de campanha e o terceiro o fim do político profissional.
Sobre o fim da reeleição, este ponto já foi aprovado na Câmara dos Deputados, em Brasília. Estaria definido. Atinge somente os gestores do Executivo.
O segundo ponto é o mais polêmico: financiamento de campanha por empresas. O juiz defende duramente mudança, ou seja, o fim do financiamento.
Para o juiz, preferia ficar com a reeleição e acabar em definitivo as doações empresariais. Disse que CNPJ não vota. CNPJ não faz doação, faz investimento.
O terceiro ponto, o juiz defende duramente o fim do político profissional. Lembrou do gosto de ajudar ao próximo do ex-vereador Aldenor Nogueira, pai de Jório Nogueira.
"Eu estou tão desapontado, tão insatisfeito com tudo que eu estou vendo, que defendo o fim do político profissional e acabar o fim da reeleição", concluiu o juiz.
O vereador Jório Nogueira presidiu os trabalhos. Considerou evento muito importante para o amadurecimento dos debates em torno da reforma política.
Também compareceram os vereadores Genivan Vale, Tassyo Mardonny, Tomaz Neto, Isabel Montenegro, Alex do Francisco, Narciso Silva, Flávio Tacito, Genilson Alves
Prestigiaram os debates o vice-prefeito Luis Carlos, o presidente da OAB Aldo Fernandes e os professores Olavo Hamilton, da UERN; Italo Rebouças, da UNP; e Julianne Holder Feijó, da UFERSA.