O Chuva de Bala 2015 chega nesta quinta-feira a última temporada deste ano. Referência nacional em Musical, o espetáculo despertou curiosidade e a necessidade de uma avalanche de crítica alheia, tanto dos que foram isentos em avaliá-lo quanto dos que tudo criticam no Cidade Junina com intuitos políticos. Mas não podem “detonar” o Chuva de Bala deste ano.
Diana Fontes soube muito bem lidar com a anunciada e necessária redução de custo de todo Mossoró Cidade Junina. Absorveu magistralmente o espírito do espetáculo, da proposta de encantar e de inovar. O Chuva se apresenta high tech e encanta mesmo.
Atores e público interagem com as projeções caprichadíssimas. A Capela de São Vicente vai ao chão e é erguida num piscar de olhos. Interessante dar novos ares a trilha também. Faltou um pouco mais de “pegada” nos arranjos, mas isso tem mais a ver com estarmos acostumados a 13 anos de mesma música do que propriamente a trilha funcionar ou não. Só há um ponto que nos faz pensar duas vezes que é o fato das projeções se sobreporem as atuações. Mas o elenco é dedicado, Lampião se sai bem, as inserções da homenagem a Celina Guimarães e a releitura da morte de Jararaca são sensacionais e certeiras.
Fazer o Chuva de Bala não é para qualquer um. O mestre João Marcelino bem sabe disso e nos brindou com várias edições luxuosas e encantadoras.
Diana Fontes também.
Parabéns a equipe.