A morte de Lucas Gabriel, de 4 meses, na UPA do Belo Horizonte, em Mossoró, na manhã de sábado, 15, deve sim ser investigada e os fatos esclarecidos nos mínimos detalhes para que nunca mais uma criança não tenha sua vida ceifada no início da vida.
É preciso a Secretaria Municipal de Saúde descobrir com os mínimos detalhes o que levou o bebê a ter sucessivas convulsões e, com base nesta informação, estudar possibilidades de adotar políticas públicas para não acontecer o mesmo com outras crianças.
Lucas chegou ao UPA levado pela mãe. Lá estavam os 5 médicos da unidade e os que estavam chegando para assumir o plantão seguinte. Os médicos adotaram todos os protocolos possíveis para estabilizar o quadro de convulsões da criança.
Ressaltar que a criança só poderia ser transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva pediatria depois do quadro de saúde ser estabilizado, o que, apesar dos esforços dos médicos, não foi possível. O quadro evoluiu para uma parada cardiorespiratória.
Acrescentar também, conforme o médico Diego Dantas, todos os aparelhos possíveis foram usados para socorrer a criança. Não existia qualquer outro equipamento em canto algum que pudesse ser usado diferente do que havia na UPA para salvar o bebê Lucas Gabriel.
Quanto ao SAMU, o diretor José Gilliano, que é médico, ressaltou que a transferência para a UTI pediátrica de Mossoró ou para qualquer outro local, só poderia ser realizado após os médicos do UPA conseguir estabilizar o quadro de saúde da criança.
Distorção
A mídia que faz oposição ao governo Francisco José Junior está distorcendo os fatos e colocando para a população que a morte do bebê Lucas Gabriel aconteceu porque não havia vagas na UTI pediátrica, o que não é verdade, como já ficou claro acima.