O grupo político liderado pelo ex-prefeito Gilson Oliveira, do PMDB, deu uma rasteira no vice-prefeito Edson Barbosa, do PV, na tarde desta quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016.
A traição política aconteceu exatamente quando o vice-prefeito juntou aproximadamente R$ 2 milhões nas contas da Prefeitura para pagar os servidores e manter serviços essenciais.
A prefeita Luciana Oliveira, que está no cargo por força de liminares, havia pedido licença de 90 dias do cargo no final de dezembro 2015, alegando que ia resolver problemas pessoais.
Ocorre que os recursos que haviam entrado nos cofres da Prefeitura em dezembro, algo em torno de R$ 5 milhões, não foram usados para pagar os servidores e os serviços essenciais.
Segundo o vereador Tertulo Alves, o salário de dezembro foi pago com os recursos de janeiro, já pelo prefeito interino Edson Barbosa e isto depois que o Banco do Brasil liberou as senhas.
Nesta quarta-feira, 3, aproveitando-se que Edson Barbosa havia ido comprar medicamentos para Baraúna, o presidente da Câmara Dayvidclay Simão foi ao Banco do Brasil e exigiu o bloqueio das contas da Prefeitura que estava pronta para começar o pagamento.
Alegou Davydclay Simão que a prefeita Luciana Oliveira estava comunicando o retorno a Prefeitura, antecipando a licença de 90 dias em 2 meses e que a bloqueasse as senhas.
Neste momento (10 horas), os servidores de Baraúna estão usando nariz de palhaço em frente à sede da Prefeitura. O caos na cidade vai continuar, pois a Justiça continua neste caso, lenta, muito lenta para prender ou impedir o estrago que está sendo feito no município.
Tanto o Ministério Público Estadual como o Federal estão investigando a gestão de Luciana Oliveira em Baraúna. Nesta quinta-feira, 4, tem alguns servidores da Prefeitura de Baraúna e até vereador sendo interrogado na sede da PF em Mossoró.