O ex governador Fernando Freire, condenado a mais de 100 anos de prisão, ficar preso no Quartel Geral da Polícia Militar e não no sistema prisional, é desmoralizante para o Poder Judiciário e principalmente para o cidadão de bem que paga seus impostos.
E o Tribunal de Justiça do Estado negou, mais uma vez, o pedido de liberdade. Freire, quando em liberdade, demonstrou e desdenhou da Justiça por vários anos. Quando procurado, fugiu do distrito da culpa e foi morar na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde foi preso.
Preso em 2015, a Justiça o entregou ao Sistema Prisional, porém, estranhamente, sem que um cristão na face da terra consiga entender, Fernando Freire continua preso nas dependências da Polícia Militar. Alguém do Poder Judiciário sabe explicar porque?
Já teve tentativas para tira-lo das dependências da PM e colocá-lo no sistema prisional, onde deve está quem rouba na dimensão que roubou. Porém, ele adoeceu e ou inventou que adoeceu e foi morar num hospital particular em Natal. Ficou por muito tempo.
Depois, quando a Justiça determinou seu retorno, ou seja, não permitiu mais a mordomia do apartamento do Hospital como prisão, já ia transferi-lo para o sistema prisional, mas aí os advogados alegaram que ele poderia ser morto no sistema prisional.
Entretanto, lembro bem, que na época o diretor do CDP de Apodi, agente Márcio Morais, lembrou que havia vaga de prisão especial em Apodi. E a mídia, inclusive o MOSSORÓ HOJE, noticiou como certa a transferência de Fernando Freire para Apodi.
Porém, novamente, estranhamente, sem que um cristão na face da terra consiga explicar, Fernando Freire terminou ficando nas dependências da Polícia Militar, em Natal. Que força é esta que impede que Freire cumpra sua cadeia e desmoraliza a Justiça?
Em Apodi, como Freire não foi transferido, tem apenas uma vaga da cela especial sendo ocupada pelo presidente da Câmara de Apodi, vereador João Evangelista, preso preventivamente por estar usando poder político para interferir investigações do MPRN.