A regra é clara: é proibido qualquer atividade política voltada para as próximas eleições. E o juiz José Herval Sampaio Junior já mostrou que a Justiça Eleitoral não perdoa deslize.
Mas em Mossoró o cenário é outro. Pode. Um grupo de empresários bem orientados por comunicadores bem pagos estão desenvolvendo uma forte atividade política.
E o objetivo é cristalino: a Prefeitura de Mossoró. Até tentam disfarçar chamando o movimento de Mossoró Melhor, porém é impossível esconder a realidade.
Na prática, é o velho travestido de novo. Na frente, aparece os nomes de empresários bem-conceituados, como Jorge do Rosário e Genivan Josué Batista, e por trás, nomes sujos na política Potiguar, como João Maia, e políticos condenados em Mossoró.
Para se manterem na mídia, realizam reuniões com diversos setores quase que diariamente e fazem chover e-mails e fotos nas mãos dos jornalistas e nas redes sociais.
É uma forma disfarçada de burlar a lei eleitoral e mostrar ao eleitor suas propostas. Fazer campanha antecipada e não ser alcançado pela Justiça Eleitoral.
E os jornalistas, certos de que em Mossoró tudo pode, tocam para frente. Na prática, a punição prevista para o político, também vale para o veículo de comunicação.
A Justiça Eleitoral, no caso, pode não perdoar, mas está perdoando.