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26/02/2016 15:55
Atualizado
13/12/2018 20:11

Estudante mossoroense de 32 anos vítima de bactéria mortal Vibrio Vulnificus

Estudante faleceu na madrugada desta sexta-feira no Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró

Ao nobre amigo que gosta de tomar uma pinga tendo como tira-gosto algumas variedades de crustáceos: como ostra, caranguejo e marisco, precisa ter cuidado dobrado com uma bactéria conhecida por Vibrio Vulnificus, capaz de matar em poucos dias. 60% não sobrevivem.

A estudante Ariana da Silva Fernandes, de 32 anos, faleceu na madrugada desta sexta-feira, 26, em Mossoró, possivelmente vítima desta bactéria mortal.

Ariana consumiu caranguejo sábado passado, na praia do Ceará, em Tibau. A bactéria age rápido no corpo humano. Logo no domingo, Ariana sentiu os sintomas.

Foi medicada, porém o quadro continuou piorando, como de fato pioraria de qualquer maneira. Evoluiu para um quadro grave de saúde.

Quarta-feira, 24, Ariana foi levada já em estado muito grave para o Hospital Tarcísio Maia. Teve uma parada cardiorrespiratória, sendo preciso passar por um processo de reanimação por uma equipe heroica de médicos.

Transferida para a UTI do Hospital Maternidade Almeida Castro, Ariana não resistiu. Faleceu na madrugada desta sexta-feira, 26. O médico infectologista Fabiano Rodrigues disse que a bactéria, mesmo com tratamento, é fatal em 60% dos casos.

Aos degustadores de crustáceos, o médico Fabiano Rodrigues recomenda cautela na preparação do prato. Está bem cozido é apenas uma das recomendações indispensáveis.

Higiene no momento do consumo é o segundo passo igualmente importante. O terceiro é saber da origem do crustáceo. Precisa ser de origem sadia e não de águas poluídas.

Para quem gosta de iguaria associado a uma boa dose de pinga, bom apetite.

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