Luana Ferreira, do Facebook
Ontem um professor encerrou a aula (ótima, por sinal) com "eu quero que todo mundo do PT vá pro inferno".
Essa semana mesmo minha orientadora viu um médico se alterar e misturar saúde com política durante a consulta quando soube por acaso que ela era contra o golpe (era para uma cirurgia, e ela resolveu procurar outro médico porque ficou insegura).
Há um mês um dermatologista terminou a consulta da minha mãe com um alegre "e fora Dilma!" (é claro que voltamos e dissemos "não, fica Dilma!" e debatemos um pouco).
E tem aquele caso da médica gaúcha que não quis atender o bebê da mãe petista, o que não é antiético, mas é muito triste e distante da prática da medicina, onde essas questões não deveriam ter a menor interferência.
Às vezes eu acho que essa comparação com o golpe de 64 e tudo o que veio depois é um pouco forçada. Às vezes, vendo esse ódio manifesto tão de perto, temo que a liberdade política esteja realmente correndo sério perigo no nosso país!
PS: NÃO sou petista, mas a favor do respeito e da não discriminação ao livre pensar.