A divulgação de relatório produzido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) expôs uma realidade já sentida na pele pelas prefeituras potiguares: a crise econômica nacional tem ocasionado atrasos salariais, fechamento de equipamentos e serviços, falta de médicos e medicamentos, entre tantos outros graves problemas.
Diante de um cenário tão catastrófico, qual seria então o lado certo no enfrentamento à crise? Austeridade é o caminho indicado pelos especialistas. Nesse contexto, a Prefeitura de Mossoró tem se sobressaído em meio a um turbulento processo de retração nacional.
A gestão municipal mantém em dia os salários do seu funcionalismo público, além de não ter fechado nenhum equipamento e serviço. O prefeito Francisco José Júnior tem reforçado que Mossoró enfrenta a crise de cabeça erguida devido às inúmeras medidas implantadas pelo Poder Executivo desde os primeiros meses de governo, como, por exemplo, a auditoria na folha de pagamento, realizada em 2014.
Reajuste
A polêmica do reajuste salarial e criação de cargos comissionados na Câmara de Mossoró continua. Pelas redes sociais, vereadores como Izabel Montenegro (PMDB) apresentam argumentos para aprovação dos projetos. Também no ambiente virtual, estudantes e representantes de movimentos como o MBL condenam a atitude dos edis.
Reajuste
O aumento nos salários só valerá a partir da próxima legislatura, ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2017. O projeto aprovado não é ilegal, mas soa imoral para a sociedade diante do contexto de forte crise econômico vivenciado em todo o Brasil.
Pesquisa
Em Natal, o prefeito e pré-candidato à reeleição Carlos Eduardo Alves (PDT) segue imbatível na disputa. Pesquisa divulgada pelo Novo Jornal, em parceria com a rádio 98 FM, mostra o gestor com percentuais que superam os 35% na intenção de votos dos eleitores. Seus adversários não alcançam nem 5%. Pleito vencido? Os mais cautelosos afirmam que eleição só vence quando as urnas estiverem abertas. Aguardemos.