Uma estrutura metálica que forma um Sol, refletindo o brilho da chama, deu início aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Para acendê-la, um exemplo de superação foi escolhido: Vanderlei Lima, o ex-maratonista que perdeu uma provável medalha de ouro quando liderava a prova e foi agarrado pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan enquanto competia nos jogos de Atenas 2004. Mesmo assim, ele chegou em terceiro lugar e conquistou uma medalha de honra do COI (Comitê Olímpico Internacional).
A Chama Olímpica entrou no Maracanã pelas mãos do ex-tenista Gustavo Kuerten, que passou em seguida para Hortência, medalhista de prata no basquete feminino, em Atlanta 1996, que passou a tocha para Vanderlei Cordeiro.
A pira olímpica, inovadora, também deu o tom da festa de abertura que abusou da criatividade, com materiais baratos e pouca tecnologia. A produção definiu a festa como "low tech" (baixa tecnologia) e procurou passar mensagens políticas fortes e com tema de sustentabilidade.
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