A campanha de vacinação antirrábica está presente no calendário de vacinas do Brasil desde o ano de 1973. A partir de então os casos de raiva no país reduziram em cerca de 90% no país. A campanha de 2016 teve início no ultimo dia 8 e segue até o dia 10 de outubro. Para esclarecer a importância da vacina no animal, a equipe do MOSSORÓ HOJE preparou uma série de reportagens com o veterinário Nicholas Morais para conscientizar você, leitor, sobre o porquê de vacinar o pet.
De acordo com Nicholas, a raiva é uma zoonose (doença que o animal pode passar para os humanos) extremamente perigosa e que em quase todos os casos de contaminação não há cura. “A raiva é uma doença letal. Há pouquíssimos casos registrados de alguém ou algum animal que tenha contraído a doença e conseguido a cura”, diz ele.
Se contraída, a raiva pode ser transmitida para o homem pela saliva do animal ou pelas unhas, e em casos de grande proliferação pode ser transmitido também pelo ar. Se houver contaminação, quem sofreu a agressão deve ser vacinado. “As vacinas são aplicadas após a mordida para prevenir que o vírus se instale no organismo humano”, explica Nicholas.
A raiva atua no cérebro do animal, como também do humano contaminado, deixando-o mais agressivo. Segundo Nicholas, o mito do vampirismo surgiu após um surto de raiva. E as características do vampiro se assemelham aos da doença. “Essa é uma curiosidade interresssante, as coincidências são agressividade, raiva, vontade de morder, medo de água (água benta), palidez e outros", destaca o veterinário.