POLÍCIA
Da redação
25/08/2016 02:50
Atualizado
13/12/2018 07:15
Homicida e investigado por tráfico de drogas é executado a tiros em Mossoró
Kariele Carpegiane foi executado com tiros de 12 e 380 na rua Delfim Moreira, próximo ao colégio Ceamo. Os suspeitos fugiram em um HB20 branco.
O homicida Kariele Carpegiane de Oliveira, de 37 anos, foi executado com tiros de pistola calibre 380 e espingarda calibre 12 às 7h35 minutos desta quinta-feira, 25, no cruzamento das ruas Marechal Hermes com Delfim Moreira, no bairro Bom Jardim, zona norte de Mossoró/RN. Ele já havia sofrido uma tentativa de homicidio no dia 13 de dezembro de 2013.
No momento da execução havia muita gente nas duas ruas, deixando os filhos na Escola Ceamo. Kariele Carpegiane, que esteve preso até pouco tempo por homicídio e era investigado por tráfico de drogas, estava acompanhado com a mulher, também investigada.
Os primeiros levantamentos foram feitos pela Policia Militar. O sargento PM Madson Cabral informou ao MOSSORÓ HOJE que o local foi isolado com fitas amarela, mas devido ao grande número de curiosos não deu para isolar toda a área do crime.
Madson Cabral apurou que os 4 atiradores estavam num HB20 branco.O ataque começou em frente a quadra de esportes do Ceamo, na rua Marechal Hermes. Alvejado, Kariele Carpegiane ainda tentou fugir no Etios branco, passando por cima do canteiro da Rua Delfim Moreira.
Entretanto, do outro lado bateu de frente numa camioneta que estava estacionada. Os atiradores se aproximaram e abriram fogo. Kariele Carpegiane morreu no bando do motorista do Etios. A mulher dele não foi alvejada, mas ficou suja com o sangue do marido. No local, um número enorme de curiosos atrapalhou o trabalho da perícia (foto abaixo).
“Foi tudo muito rápido”, contou uma testemunha ao MOSSORÓ HOJE (nome preservado a pedido). Ele estava bebendo cachaça na área de casa, que fica em frente ao local do crime, quando começou o ataque. “Era uns homens armados saindo do carro e atirando como se atira em preá nas vazantes (de cima pra baixo)”, conta.
Há sinais de que Karielle Carpegiane tivesse ainda reagido. Ele estava com uma pistola calibre 380 e dois pentes de bala. Isto só será determinado pela perícia técnica, feita no local.
Inclusive, após o ataque, testemunhas avisaram aos policiais que a mulher saiu do carro com uma sacola amarela e dentro estava a pistola e drogas. Os policiais militares que chegaram rápido ao local, conseguiram alcança-la e apreender a arma. Não encontraram as drogas.
O delegado Rafael Arraes, da Delegacia de Homicídios de Mossoró (foto acima), esteve no local junto com a equipe do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP). Periciaram o local, coletando cartuchos vazios de calibre 12 e também de pistola calibre 380 espalhadas na rua Marechal Hermes.
Os peritos e policiais civis também encontraram muitas munições de calibre 380 dentro do Etios de Kariele Carpegiane, assim como um carregador. Havia muito sangue nos bancos. O perito Joaquim Marcelino confirmou que realmente foi uma execução.
Joaquim Marcelino disse que foram tantos tiros que não deu para determinar quantos no local. Vai precisar de fazer um trabalho mais preciso com o médico legista. Ele disse que com a arma apreendida e as marcas no carro, vai ser possível sair que a vítima chegou a atirar.
O delegado Rafael Arraes confirmou que Kariele estava sendo investigado por tráfico de drogas e que já havia cumprido prisão por homicídio. Destacou que as investigações começaram com a coleta de dados no local e depois com a oitiva dos familiares da vítima.
Arraes tem 30 dias para concluir o inquérito e remetê-lo a Justiça indiciando ou não suspeitos.
Kariele Carpegiane é a vítima 49 de crime violento, letal e intencional esta ano em Mossoró.
Mossoró ocupa quinta posição na violência homicida no RNVeja mais
No momento da execução havia muita gente nas duas ruas, deixando os filhos na Escola Ceamo. Kariele Carpegiane, que esteve preso até pouco tempo por homicídio e era investigado por tráfico de drogas, estava acompanhado com a mulher, também investigada.
Os primeiros levantamentos foram feitos pela Policia Militar. O sargento PM Madson Cabral informou ao MOSSORÓ HOJE que o local foi isolado com fitas amarela, mas devido ao grande número de curiosos não deu para isolar toda a área do crime.
Madson Cabral apurou que os 4 atiradores estavam num HB20 branco.O ataque começou em frente a quadra de esportes do Ceamo, na rua Marechal Hermes. Alvejado, Kariele Carpegiane ainda tentou fugir no Etios branco, passando por cima do canteiro da Rua Delfim Moreira.
Entretanto, do outro lado bateu de frente numa camioneta que estava estacionada. Os atiradores se aproximaram e abriram fogo. Kariele Carpegiane morreu no bando do motorista do Etios. A mulher dele não foi alvejada, mas ficou suja com o sangue do marido. No local, um número enorme de curiosos atrapalhou o trabalho da perícia (foto abaixo).
“Foi tudo muito rápido”, contou uma testemunha ao MOSSORÓ HOJE (nome preservado a pedido). Ele estava bebendo cachaça na área de casa, que fica em frente ao local do crime, quando começou o ataque. “Era uns homens armados saindo do carro e atirando como se atira em preá nas vazantes (de cima pra baixo)”, conta.
Há sinais de que Karielle Carpegiane tivesse ainda reagido. Ele estava com uma pistola calibre 380 e dois pentes de bala. Isto só será determinado pela perícia técnica, feita no local.
Inclusive, após o ataque, testemunhas avisaram aos policiais que a mulher saiu do carro com uma sacola amarela e dentro estava a pistola e drogas. Os policiais militares que chegaram rápido ao local, conseguiram alcança-la e apreender a arma. Não encontraram as drogas.
O delegado Rafael Arraes, da Delegacia de Homicídios de Mossoró (foto acima), esteve no local junto com a equipe do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP). Periciaram o local, coletando cartuchos vazios de calibre 12 e também de pistola calibre 380 espalhadas na rua Marechal Hermes.
Os peritos e policiais civis também encontraram muitas munições de calibre 380 dentro do Etios de Kariele Carpegiane, assim como um carregador. Havia muito sangue nos bancos. O perito Joaquim Marcelino confirmou que realmente foi uma execução.
Joaquim Marcelino disse que foram tantos tiros que não deu para determinar quantos no local. Vai precisar de fazer um trabalho mais preciso com o médico legista. Ele disse que com a arma apreendida e as marcas no carro, vai ser possível sair que a vítima chegou a atirar.
O delegado Rafael Arraes confirmou que Kariele estava sendo investigado por tráfico de drogas e que já havia cumprido prisão por homicídio. Destacou que as investigações começaram com a coleta de dados no local e depois com a oitiva dos familiares da vítima.
Arraes tem 30 dias para concluir o inquérito e remetê-lo a Justiça indiciando ou não suspeitos.
Kariele Carpegiane é a vítima 49 de crime violento, letal e intencional esta ano em Mossoró.