Diante do cenário de insegurança no qual os mossoroenses tem vivido nesses últimos dias, principalmente após a morte precoce dos jovens Valéria Patrícia e Dinarte Bezerra, alguns pessoas têm relatado uma sensação de medo ao sair de casa.
A equipe de reportagem do MOSSORÓ HOJE conversou com a psicóloga Niédia Paiva, que explicou que ter medo moderadamente é bom, deixa o individuo mais cauteloso, mas o excesso é prejudicial à saúde e pode desencadear uma série de outros fatores.
“Diante de tanta violência, de fato, o medo é uma emoção/reação assustadora, porém normal. Ele até serve como fator protetivo, nos colocando mais alerta diante de tudo que nos rodeia. O problema começa quando esse medo nos impede de agir, de sair de casa, de ter vida social. Isso sim requer cuidados e atenção especifica, pois o medo exacerbado, sem limites pode desencadear distúrbios mentais como paranoia, síndrome do pânico, bem como transtornos físicos, como taquicardia, hipertensão, úlceras, baixa a imunidade e pode infecciosos já existentes”, destaca a psicóloga.
Segundo a especialista o medo sadio deve existir. “O medo que nos protege nada é preciso fazer e ele até deve existir, no entanto, se esse medo começa a paralisar a vida,é preciso buscar ajuda específicas”, frisa ela.