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SAÚDE
Da redação
21/05/2015 05:10
Atualizado
12/12/2018 17:50

Julgamento dos irmãos coragem: dois condenados e um absolvido

Conselho de Sentença entendeu que o réu José Maria não teria participado do rapto, tortura e morte do funcionário da Usibrar José Erivan em 2012
Cezar Alves

O Tribunal do Júri Popular, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, condenou dois e absolveu um dos “irmãos coragem” em julgamento realizado durante todo o dia desta quarta-feira, 20, no Fórum Municipal Silveira Martins, em Mossoró.

Os irmãos coragem (4) haviam sido denunciados pelo Ministério Público Estadual pelo assassinato do servidor da Usibrás José Erivan Pereira, na época com 33 anos, no dia 23 de outubro de 2012, no Sítio Coqueiro, após tortura-lo e rapta-lo de sua residência em Mossoró.

José Erivan foi encontrado morto com tiro na cabeça e com as mãos amarradas para trás numa área afastada da área urbana. O caso foi investigado e descoberto pelo delegado Roberto Moura, que pediu e conseguiu a prisão preventiva dos acusados.

Este julgamento deveria ter acontecido no dia 22 do mês passado, porém foi adiado para este dia 20 de maio por determinação do juiz presidente do Tribunal do Júri Popular Vagnos Kelly.

São quatro irmãos acusados do crime:

João Batista Lourenço da Silva – Já falecido e não foi levado a julgamento

José Maria Lourenço da Silva - Absolvido

Antônio Marcos Lourenço da Silva - pena concreta e definitiva em 12 (doze) anos de reclusão

Kennedy Weslley de Sousa Moura - pena concreta e definitiva em 10 (dez) anos, 07 (sete) meses e 27 (vinte e sete) dias de reclusão.

Julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, o promotor Romero Marinho defendeu a tese de acusação contra os dois réus que estavam presentes e o que não compareceu.

Na acusação dos réus, representando o Ministério Público Estadual, estará o promotor de Justiça Romero Marinho.

Os advogados José Alberto Terceiro Guedes e Pedro Victor Fernandes Diógenes defenderam a tese de defesa do réu José Maria.

O advogado Daniel Alves Pessoa e Jairo Rocha Ximenes Ponte apresentaram defesa a favor de Kenedy Weslly.

O defensor público Serjano Marcos Torquato Valle atuou na defesa de Antônio Marcos, que não compareceu ao julgamento.

Ao final dos debates, o Conselho de Sentença decidiu por atender o pleito do Ministério Público, de aplicar pena de homicídio qualificado contra os réus Kenedy Weslly e Antônio Marcos, assim como pela absolvição de José Maria.

Julgamento desta quinta-feira

Nesta quinta-feira, 21, será julgado o comerciante Paulo Cardoso Jales Junior e Antônio Wanderley Linhares. Primeiro terá na defesa o advogado Félix Gomes Neto e a filha Ana Elisa Gomes Jales, que vai participar na condição de graduada e já aprovada na OAB (Aguarda receber a Carteira). O julgamento vai começar às 10h.

Paulo Cardoso e Antônio Wanderley foram denunciados pelo Ministério Público Estadual pelo fato de "no dia 26 de dezembro de 2007, por volta das 12:30h, no Forno Velho (em frente à casa da vítima), nesta urbe, utilizando-se de arma de fogo, ceifaram a vida a vítima Júlio Célio Aquino Menezes".

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