21 SET 2024 | ATUALIZADO 18:26
ESTADO
Da redação
02/11/2016 14:04
Atualizado
12/12/2018 21:41

Quem discorda do presidente do TJRN sobre privatizar a UERN? Como você discordaria?

“Não concordo com a opinião do Presidente do TJ quanto à privatização da UERN, aliás, pelo que vi, quase ninguém concorda, mas é direito dele ter sua opinião, respeito seu ponto de vista".
O promotor de Justiça Ítalo Moreira, como sempre fez e continua fazendo, escreveu um texto sensato e realista sobre a opinião um tanto descabida do presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Cláudio Santos, defendendo a privatização da UERN.

Segue o texto de Ítalo Moreira, copiado do perfil dele no Face Book.
 
“Não concordo com a opinião do Presidente do TJ quanto à privatização da UERN, aliás, pelo que vi, quase ninguém concorda, mas é direito dele ter sua opinião, respeito seu ponto de vista.

Vi muitas críticas, fortes críticas, ofensas pessoais, ataques gratuitos e genéricos ao judiciário apenas com base na opinião de um de seus membros externada em uma entrevista, como se para discordar fosse necessário atacar e ofender!

Achei desproporcional a reação de alguns (ou de muitos!), até porque, além de ser apenas uma opinião, partiu de quem não tem qualquer poder para deliberar sobre o assunto, que é da alçada do executivo e não vi qualquer sinalização nesse sentido do governador.

Defendo o direito do desembargador ter sua opinião, externá-la, defendo o meu direito de opinar, defendo o seu direito de se manifestar e democraticamente o de todos. O debate é sempre enriquecedor e um aprendizado.”
 
De fato, a declaração do presidente do TJRN trouxe à tona vários outros, igualmente necessários serem colocados a mesa para a sociedade debater de forma mais ativa.

Primeiro: Um cidadão disse: É muito fácil defender a privatização da UERN se recebe R$ 44 mil de salário do Estado. Para ele realmente deve ser um gasto desnecessário. Para nós, não.

Segundo: O desembargador conseguiu adotar medidas no Tribunal que resultou na economia de mais de R$ 100 milhões por ano no âmbito do judiciário do RN.

Terceiro: Estas medidas adotadas no judiciário do RN tornaram a Justiça mais lenta e menos justa. Teve até quem contasse a história do réu que não é intimado a depor.

Quarto: A UERN precisa é ter, com urgência, a autonomia financeira que o TJRN tem para investir seus recursos. Certamente nesta crise a UERN teria economizado mais que o TJRN.

Quinto: A declaração do presidente do TJRN, após mostrar que é bom gestor, que reduziu R$ 100 milhões nos gastos, e impor condições para devolver ao Estado, como investir em saúde e segurança, revela uma possível pavimentação do desembargador rumo a um cargo eletivo.

Sexto: Revela ainda que: “Infelizmente os últimos anos acabaram criando a ideologia do pensamento único” escreveu o juiz Henrique Baltazar Vilar do Santos.
 
E na sua opinião, a opinião do presidente do TJRN, revela algo mais? Por favor, escreva abaixo. Vamos ampliar este debate, vamos promover a verdadeira prática política.
 

Notas

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