18 MAI 2024 | ATUALIZADO 08:43
POLÍCIA
Da redação
22/11/2016 07:31
Atualizado
13/12/2018 16:12

PF rastreia potiguares praticando exploração sexual de crianças na Deep Web

Uma operação foi deflagrada para cumprir mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e em outros 15 estados.
Josemário Alves / MH
Em uma investigação inédita, a Polícia Federal conseguiu rastrear quatro potiguares que estavam cometendo crimes de exploração sexual infantil na Deep Web, a internet oculta. Além do RN, a investigação se estendeu a vários outros estados brasileiros.

De acordo com a PF, os potiguares estariam armazenando e compartilhando materiais contendo cenas de pornografia infanto-juvenil.

Devido a isso, foi deflagrada na manhã desta terça-feira (22) a operação Darknet II, que visa cumprir mandados de prisão contra os investigados. Ao todo, são cinco mandados de busca e apreensão no RN e quase 100 em todo o país.

A operação Darknet II teve a sua primeira fase ocorrida em outubro de 2014 quando, pela primeira vez, a Polícia Federal rastreou o ambiente conhecido como Deep Web em operações de combate à pornografia infantil.

A Deep Web é o conjunto de conteúdos da internet não acessível diretamente por sites de busca. Cerca de 500 vezes maior do que a internet comum, a Deep Web abriga diversas atividades ilegais como pedofilia, serviços de hackers, assassinos de aluguel, canibalismos, rituais satânicos, entre outras coisas macabras.

A ‘internet oculta’ foi criada por asiáticos e não pode ser rastreada, porque é criptografada, por isso a dificuldade das autoridades em identificar os usuários.

Antes da operação Darknet II, apenas se tinha notícia de que as polícias dos Estados Unidos e da Inglaterra haviam sido capazes de investigar crimes praticados através da Deep Web.

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