18 MAI 2024 | ATUALIZADO 08:43
POLÍCIA
Da redação
24/11/2016 14:01
Atualizado
11/12/2018 19:43

Polícia Civil instaura inquéritos para investigar falsos policiais em Mossoró

Registros de assassinatos são os mais comuns. É o caso do padeiro Wanderson Aureliano, raptado e morto por homens se passando por policiais.
Josemário Alves / Arquivo MH
“Eles já entraram perguntando pelo meu filho e mandando todo mundo ficar calado. Eles diziam que era a polícia”.  O relato da dona de casa Francisca Bezerra retrata como agem os falsos policiais em vários casos de raptos e homicídios registrados na região de Mossoró, nos últimos meses.

Na madrugada do dia 05 de maio deste ano, o filho de dona Francisca, Wanderson Aureliano, de 28 anos, foi raptado, na zona leste de Mossoró, e assassinado na zona rural. Até hoje o caso não foi solucionado.

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Wanderson foi somente uma das vítimas dos vários casos já registrados no município.

Para tentar solucionar e acabar de vez com este tipo de crime, a Polícia Civil instaurou inquéritos para apurar quem são esses bandidos que se passam por policiais para matar seus inimigos. A informação foi revelada pelo delegado-geral da Polícia Civil do RN, Claiton Pinho.
Em entrevista, Claiton disse que este tipo de crime está se tornando frequente na região de Mossoró e detalhou como atuam os falsos policiais.

“Geralmente, eles chegam de preto, batem na porta pela madrugada, as pessoas abrem a porta e, pensando se tratar de policiais, saem e são executados” revelou.

“Nós estamos trabalhando. O inquérito já foi baixado nesses casos específicos e vamos avançar nas investigações para identifica-los e, consequentemente, efetuar a prisão dessas pessoas que se passam por policiais”, acrescentou o delegado-geral, alertando que o verdadeiro policial se identifica com a insígnia e com a carteira antes de abordar qualquer pessoa.

A polícia pede a ajuda da população para chegar até os criminosos e fazer justiça.

Desde maio, justiça é o que mais quer a dona Francisca e outras dezenas de famílias que passaram por esta triste situação.

“Foi angustiante ver meu filho sendo levado para morrer”, concluiu a dona de casa.

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