17 MAI 2024 | ATUALIZADO 15:40
POLÍCIA
Da redação
29/11/2016 13:14
Atualizado
14/12/2018 09:59

Amigos recém-chegados em São Miguel são assassinados por pistoleiros

Vítimas são do Ceará e teriam chegado ao RN há poucos dias. Eles trabalhavam com envelopamento de motocicletas.
Reprodução / Redes Sociais
Dois amigos foram assassinados a tiros, na tarde desta terça-feira (29), no município de São Miguel, Alto Oeste potiguar.  O crime foi praticado por pistoleiros, segundo informou o sargento Edivaldo Negreiros, comandante da Polícia Militar.

Negreiros contou ao MOSSORÓ HOJE que os dois amigos tinham chegado recentemente em São Miguel e estavam trabalhando com envelopamento de motocicletas.

No momento do crime, dois suspeitos chegaram em uma moto, conversaram com as vítimas por alguns minutos e as executaram com vários tiros de pistola calibre .40 e 380.

“Os dois caras estavam em uma moto vermelha. Eles chegaram, conversaram um tempo, perguntaram quanto era para adesivar a moto e depois matou os dois rapazes”, relatou o sargento.

Uma das vítimas foi identificada como Marcos Aurélio Alves Silva, de 35 anos. Ele foi assassinado dentro da oficina. O outro foi morto no meio da rua e não foi identificado.

Marcos morreu em cima de uma arma, que a polícia acredita ser dele.

Após o crime, os suspeitos fugiram e abandonaram a moto na saída da cidade. Negreiros acredita que o mandante do crime estava os esperando em um carro.

“Pelas características do crime, suspeitamos de pistolagem. Os dois que mataram eram os pistoleiros e o que deu fuga era o mandante”, afirmou.

Toda a movimentação no local do crime foi gravada pelas câmeras de segurança da prefeitura.

Questionado sobre o passado dos dois jovens, Negreiros contou que eles são de Icó, no Ceará, e que Marcos já foi cumpriu pena por tráfico de drogas.

O duplo assassinato será investigado em inquérito policial conduzido pela Polícia Civil de São Miguel. Com estas mortes, chega a 1.800 o número de homicídios no Rio Grande do Norte, durante o ano de 2016. Os dados são do Observatório da Violência (OBVIO).

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