A família de uma paciente que precisa receber oxigênio da Prefeitura de Mossoró diariamente entrou em contato com o portal MOSSORÓ HOJE para questionar o anúncio feito nesta sexta, 9, pelo Poder Executivo local. Pela manhã, o Município havia garantido que a distribuição do gás estava mantida.
“Liguei para a empresa Oxigás e não conseguimos contato de nenhuma maneira. Também fui ao ING e disseram que não poderiam fornecer o oxigênio, porque a Prefeitura ainda está devendo. Minha mãe está passando mal”, relatou Francisco Pedro, filho da paciente Rita Regina, que se trata de um câncer no pulmão e por isso necessita do oxigênio diariamente.
Na manhã desta sexta, a
Prefeitura encaminhou nota à imprensa informando que a distribuição de oxigênio nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), nos domicílios e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Mossoró estava mantida.
“Isso se dá porque a maior parte do oxigênio é repassado a essas unidades por meio de uma usina geradora do gás, instalada na UPA do Belo Horizonte, pela Oxigás, empresa que fornece quase 80% do gás ao município”, explicou a Secretaria de Saúde.
O Município também esclareceu que, quanto ao fornecedor ING - Indústria Nordestina de Gases Eireli, está vencendo os trâmites burocráticos para realizar os repasses o mais breve possível.
“Vale destacar que, através da instalação da usina, implantada na atual gestão, o município chega a economizar quase R$ 200 mil por ano com o custeio do gás, o que causou descontentamento dos fornecedores que lucravam com contratos milionários, reduzidos após a instalação da usina de oxigênio. A pasta ainda reitera seu compromisso com a população na manutenção dos serviços básicos, mesmo diante desta grave crise econômica nacional”, conclui a nota.
Questionada sobre o caso específico da paciente Rita Regina, a assessoria da Secretaria de Saúde afirmou que está apurando a situação junto à Gerência Executiva de Atenção Especializada.