14 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:45
MOSSORÓ
Da redação
16/12/2016 18:10
Atualizado
14/12/2018 02:40

Previsão de chuvas na região de Mossoró é destaque no Jornal Nacional; açudes da região quase secos

Previsões da EMPARN, divulgadas essa semana, já mostravam que os próximos dias devem ser de chuvas para todas as regiões do Rio Grande do Norte e também na Paraíba e Ceará
Reprodução/Globo Play
Os mossoroenses podem esperar por chuva neste fim de semana. É o que aponta previsão metereológica divulgada no Jornal Nacional na edição desta sexta-feira, 16.

A expectativa é que a cidade registre cerca de 17 mm até segunda, 19 - o que é ainda é pouco, mas dá esperança diante do quinto ano consecutivo de seca.

“O Vórtice Ciclônico de altos níveis, que mostramos essa semana aqui foi se deslocando e levando um pouco de chuva para parte da região Nordeste. A partir de amanhã (sábado) pode voltar a chover em lugares que não viam a cara da chuva há mais de três meses, como lá em Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Quixadá, no Ceará, não é muita chuva, mas já é alguma coisa”, destacou a jornalista Maria Júlia Coutinho.

Previsões da EMPARN, divulgadas essa semana, já mostravam que os próximos dias devem ser de chuvas para todas as regiões do Rio Grande do Norte. 

Segundo o Clima Tempo, a previsão é de 3 mm para o sábado, 12 mm para o domingo, e 2 mm para a segunda.





Açudes baixos

O quadro de abastecimento humano nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba já é considerado extremamente grave. Os açudes, em sua maioria, estão quase secos e muitos já sem água, como se pode citar o Coremas e Mãe D'Água, na Paraíba, e o Itans, Pau dos Ferros, Tourão, Lucrécia, no Rio Grande do Norte. 

Os grandes reservatórios de água doce no Rio Grande do Norte apresentam a seguinte situação: Barragem Armando Ribeiro Gonçalveis (está com 15% de sua capacidade), Barragem Santa Cruz, em Apodi (está com menos de 20%), Barragem de Umari, em Upanema (está com 10%). O cenário, para quem ver é desolador. Não existe mais opção para o abastecimento das cidades, a não ser os poços profundos.

Quanto ao abastecimento animal, a situação é ainda mais crítica. Os rebanhos estão morrendo, como se observa na região de Marcelino Vieira, no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, que tem o maior número de cidades em colapso de água no estado. São estas as consequências práticas de cinco anos seguidos de invernos fracos ou inexistentes, associadso com poucas políticas públicas de convivência com a seca.

 

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