O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou nesta segunda-feira (20), a atuação da Força Nacional no Estado do Rio Grande do Norte. O reforço ao Estado cumpre os objetivos do novo Plano Nacional de Segurança Pública. Os estados de Sergipe e Rio Grande do Sul também contarão com os militares.
As cidades de Aracaju (SE), Natal (RN) e Porto Alegre (RS) foram escolhidas para o início da implantação do plano, por meio de uma série de ações integradas.
O Rio Grande do Norte registra índices alarmentes de violência. Nesta segunda-feira (20), o Sargento da Polícia Militar, Jackson Sidney Botelho Matos, foi assassinado a tiros em uma lanchonete no município de Ceará-Mirim. Mossoró, que tem a segunda maior população do Estado, já registrou até o momento 33 crimes violentos letais e intenacionais.
Os agentes da Força Nacional atuarão nos estados por 180 dias, podendo ser prorrogado este prazo, em ações de policiamento ostensivo, polícia judiciária, e perícia forense. As portarias foram publicadas no Diário Oficial da União.
O foco da iniciativa está na redução de homicídios dolosos, feminicídios e violência contra a mulher; racionalização e modernização do sistema penitenciário; e combate integrado à criminalidade organizada transnacional (especialmente tráfico de drogas e armas) e ao crime organizado dentro e fora dos presídios.
Ações de segurança
O Plano Nacional de Segurança Pública foi lançado em janeiro, em meio à crise no sistema prisional em diferentes estados nos primeiros dias do ano, que já resultou na morte de mais de 100 detentos.
Com a iniciativa, o governo federal pretende reduzir em 7,5% o número anual de homicídios dolosos nas capitais do país em 2017. A partir de 2018, a meta será ampliada para cerca de 200 cidades no entorno das capitais.
Segundo o Ministério da Justiça, entre as principais ações do plano está a montagem do Núcleo de Inteligência, que envolverá as áreas de inteligência das polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil e do estado e as áreas de inteligência penitenciária federal e estadual.
Um mapa, atualizado em tempo real, marcará as áreas de incidência de crimes e outras informações, possibilitando a execução de operações específicas no combate à criminalidade.
Com informações Agência Brasil