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MOSSORÓ
Da redação
06/03/2017 10:37
Atualizado
13/12/2018 12:07

'Supera qualquer expectativa', diz professor da Ufersa selecionado por fundação internacional

Felipe Ribeiro e a também professora da Ufersa, Celicina Azevedo, foram selecionados pela Fundação Lemann e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) Media Lab para receberem a Creative Learning Fellowship (Bolsa de Aprendizagem
Eduardo Mendonça/Ufersa
Os professores da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Felipe Ribeiro e Celicina Azevedo (foto à dir.) foram selecionados pela Fundação Lemann e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) Media Lab para receberem a Creative Learning Fellowship. 

A proposta dos professores – Metodologia Científica ao Alcance de Todos – MCAT, concorreu com outras 189 propostas de todo o Brasil por meio do Desafio Aprendizagem Criativa 2017. 

Foram selecionados 08 projetos e o único selecionado da Região Nordeste foi o da Ufersa.

Através das redes sociais, o professor Felipe Ribeiro comemorou a conquista. Em seu  perfil no Facebook, Ribeiro comentou o projeto Ciência para Todos, onde foi produzido o trabalho escolhido pelas instituições.

“Hoje já colhemos diversos frutos com nossos professores e estudantes potiguares! Pessoalmente tive experiências fantásticas ao poder conhecer instituições como Imperial College London, The Royal Society, University of Glasgow, Natural History Museum, London, NASA - National Aeronautics and Space Administration e participar de eventos únicos como a FEBRACE, LIYSF, I-SWEEEP e INTEL ISEF. Mas tenho que confessar que ganhar uma Creative Learning Fellowship da Fundação Lemann e do MIT Media Lab supera qualquer expectativa!", disse o professor, que aproveitou a postagem e agradeceu o apoio da família. 

O projeto 

O projeto faz parte do Programa de Extensão da Ufersa Ciência para Todos no Semiárido Potiguar, criado pelos professores em 2011 e atualmente coordenado pela bióloga Cristiane de Carvalho. A MCAT é uma tecnologia social desenvolvida no âmbito do Programa e aplicada nas escolas públicas do Rio Grande do Norte.

O objetivo é despertar a curiosidade científica dos alunos e preparar o professor para orientá-los no desenvolvimento de trabalhos científicos, criados a partir das ideias dos próprios jovens. Essa tecnologia social foi certificada pela Fundação Banco do Brasil em 2013 e recebeu o Prêmio Paulo Freire de Ideias Criativas na Formação Docente do Programa de Apoio ao Setor Educacional do Mercosul – PASEM em 2014.

“A proposta selecionada tem o objetivo de conectar o grupo da Ufersa com outros grupos de aprendizagem criativa, aprimorar a MCAT e elaborar um programa de formação de professores para que ela possa ser usada em qualquer escola do país. A parceria com a Fundação Lemann e o MIT Media Lab é uma grande porta que se abre para que essa tecnologia, desenvolvida no Rio Grande do Norte, possa ser aplicada em níveis nacional e internacional”, comemorou Felipe Ribeiro.

Entre as atividades a serem desenvolvidas pelos fellows estão a participação no Festival de Invenção e Criatividade nos dias 21, 22 ou 23 de março na Universidade de São Paulo e uma visita ao MIT Media Lab no mês de maio.

A professora Celicina Azevedo ressalta que esse é um trabalho conjunto, como pressupõe o conceito de extensão universitária.

“O Ciência para Todos só existe pela forte parceria formada entre Ufersa, UERN, IFRN e Secretaria de Educação do RN. O programa foi pensado em conjunto e suas ações são realizadas considerando as necessidades e a realidade da escola pública potiguar. Foi assim, num processo interativo, onde a Universidade ouviu as demandas da escola pública, que a MCAT foi construída e aperfeiçoada. A MCAT é a ferramenta que auxilia a transformar o professor em  orientador de um trabalho de pesquisa, partindo da ideia inicial do aluno e usando a metodologia científica de investigação. Após 07 anos de sua criação, além dos prêmios recebidos pela tecnologia social em si, a MCAT tem dado frutos que nos emocionam e nos encorajam a seguir em frente com esse programa de extensão, relata a professora. Trabalhos de professores e alunos participantes do Ciência para Todos têm conseguido grande destaque e recebido prêmios importantes em Feiras de Ciências Nacionais e Internacionais”, destaca.

Com informações Ufersa

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