30 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:19
MOSSORÓ
Da redação
06/03/2017 11:55
Atualizado
14/12/2018 08:16

“Há muito boato e conversa fiada”, diz general Jorge Fraxe sobre Aeroporto de Mossoró

Em conversa com o MOSSORÓ HOJE, diretor do DER revelou que foram detectados, pelo CINDACTA, apenas quatro obstáculos para operacionalização do equipamento. “O Governo está fazendo a sua parte”, afirmou.
Arquivo/MH
A pouco mais de um mês do fim do prazo anunciado pela empresa Azul para a retomada dos voos comerciais em Mossoró, crescem os questionamentos sobre a capacidade de operacionalização do Aeroporto Dix-sept Rosado. O diretor-geral do Departamento e Estradas e Rodagens do Rio Grande do Norte (DER/RN), general Jorge Fraxe, conversou com o MOSSORÓ HOJE sobre o assunto.

Ele criticou o que classifica como “boato e conversa fiada”, referindo-se às informações que apontam uma série de obstáculos para que o Aeroporto volte a funcionar. “Há muito boato e conversa fiada. As coisas estão andando bem e o Governo está fazendo a sua parte, onclusive estivemos aí neste domingo, com um consultor de alto gabarito, contratado por nós em Brasília”, revelou.



Segundo Fraxe, que esteve recentemente na capital federal discutindo justamente o início das operações no equipamento, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) elencou apenas quatro obstáculos para o Aeroporto Dix-sept Rosado ser liberado. “Há, no lado da cabeceira, dois telhados com altura cima do previsto, e duas antenas parabólicas. Não existe isso de retirada de 100 casas”, afirmou.

O diretor, no entanto, justificou que não há como garantir que os voos serão retomados realmente no dia 12 de abril. “Nem tudo depende da nossa governança, mas quero tranquilizar os mossoroenses, pois estamos nos esforçando para que as coisas aconteçam”, frisou.

Consultoria

Sobre o trabalho de consultoria contratado pelo DER, general Fraxe explicou que o objetivo é identificar os requisitos de segurança na operação, que envolvem todas as exigências e protocolos elencados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para que o Aeroporto entre em funcionamento. “Depois disso o relatório é enviado para a ANAC, que fará uma nova inspeção no equipamento”, concluiu.
 

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