17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
POLÍCIA
Da redação
04/04/2017 16:26
Atualizado
12/12/2018 17:29

Polícia conclui inquérito e indicia servidor do MPRN por três homicídios tentados

Polícia Civil encerrou hoje o inquérito sobre o caso, que deixou dois promotores baleados. A polícia entendeu que o acusado não apresenta problemas psicológicos.

A Polícia Civil encerrou as investigações sobre o atentado praticado contra o servidor do MPRN, Guilherme Wanderley Lopes da Silva contra três promotores de justiça, onde dois deles saíram baleados. O relatório do inquérito policial foi entregou à Justiça, nesta segunda-feira (03).

Durante o prazo de dez dias, a comissão ouviu 23 pessoas, dentre elasvítimas, testemunhas presenciais do atentado, e pessoas que trabalharam com Guilherme.

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O documento entregue por ele no dia do atentado também serviu de prova. Segundo investigações, Guilherme não apresentou indícios de problemas mentais, e por este motivo não foi solicitado o exame psicológico. Além disso, foram analisadas imagens do circuito interno de segurança do Ministério Público, e realizadas todas as perícias possíveis.

Através da conclusão do inquérito, constatou-se que o crime foi premeditado, não passível de um momento de desequilíbrio, uma vez que testemunhas relataram que desde 2013, ele externava publicamente a insatisfação em relação às vítimas.

A motivação do crime foi tida como banal e praticada mediante traição, pois um dos alvos foi atingido pelas costas.

A comissão deu entrada no inquérito à Justiça dentro do prazo legal disponível. Guilherme Wanderley foi indiciado por três homicídios tentados.

No final da manhã desta terça-feira (04), em coletiva de imprensa realizada na 5° Delegacia de Polícia, os membros da comissão que investigaram o caso do atirador Guilherme Wanderley Lopes Da Silva, 44 anos, detalharam o resultado das investigações e o indiciamento do mesmo. 

​Os membros da comissão de investigação tiveram como integrantes: o delegado do 5º Distrito Policial, Renê Lopes, o delegado do 4° Distrito Policial, Júlio Lima, e o delegado de Extremoz, Alyson Barbosa. Guilherme é a pessoa responsável pelos disparos contra o procurador-geral de Justiça,Rinaldo Reis, o procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira Sobrinho, e o coordenador jurídico promotor, Wendell Beetoven, no dia 24 de março na sede do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte.

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