17 MAI 2024 | ATUALIZADO 18:16
POLÍCIA
Da redação
07/06/2017 07:52
Atualizado
13/12/2018 07:28

"Não vamos servir a interesses escusos", desabafa Comandante da PM em velório de Sargento

Em seu discurso Coronel André Azevedo disse que é preciso honra e força para vestir a farda de PM; Ele também negou seu suposto pedido de exoneração. "Ninguém vai manchar a história da Polícia Militar", disse.
Reprodução
"Essa farda tem que ser honrada por oficiais e praças onde quer que estejamos, não vamos servir a interesses escusos de ninguém, quem quer que seja". O desabafo é do Coronel André Azevedo, Comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, e foi feito durante o velório do Sargento Cândido, em Caicó, nesta terça-feira, 06. Sargento Cândido foi morto em latrocínio na segunda-feira em Natal.

Visivelmente emocionado e abalado pela circunstância, Coronel Azevedo aproveitou o momento para fazer desabafos sobre o cargo de policial militar.  O comandante afirmou que o policial militar deve honrar a farda que veste e que não deve servir a interesses escusos, seja por vaidade ou inveja. 

 "Ninguém machará a história da polícia militar", declarou.

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Em outro momento, o comandante-geral disse que a família Polícia Militar do RN está em profundo pesar por conta da morte de Sargento Cândido, morto por assaltantes. 

Segundo ele, este momento é também de renovação com a missão. Citou que Sargento Cândido deixou um exemplo a ser seguido.

"Ele nos deixou o exemplo de dedicação, trabalho e honradez; Honradez seja no cargo de comando-geral ou no cargo de policial patrulheiro, é preciso ter honra, força e honra para vestir essa farda. Vamos ver quem vai ter força e honra para vestir essa farda", conclui o comandante.

Coronel Azevedo aproveitou o momento para negar o boato de seu suposto pedido de exoneração. "Isso não procede. Da minha parte, eu não irei pedir para sair do comando. Não é verdade que eu tenha pedido. Quando assumimos um cargo comissionado, sabemos que é de livre nomeação e exoneração, então compete ao representante do povo, ou seja, o Governador que foi eleito para representar a sociedade. Se ele achar por bem me exonerar, não vai ter nenhum problema. Eu continuarei trabalhando na Polícia Militar, porque, estarei pelo menos até fevereiro de 2018, na ativa, quando completarei meus 30 anos de serviço", disse Azevedo ao Blog Sidney Silva.

 

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