Polícia registra mais uma ocorrência de homicídio e número de assassinatos em 2017 se aproxima de 230
Jovem foi encontrado com a cabeça estourada possivelmente com tiro de doze na zona rural de Mossoró. Neste ano de 2017, número de ocorrência já supera em 12 o número de ocorrências deste tipo em 2016
O Câmera
O município de Mossoró se aproxima da Conduta Violenta Letal e Intencional 230 neste ano de 2017, ultrapassando em 13 casos o número deste tipo de ocorrência em 2016. O levantamento é do Observatório da Violência do Rio Grande do Norte (OBVIO).
Na manhã deste domingo, 17, a Polícia Militar foi acionada por agricultores da zona rural de Mossoró informando que havia um corpo num terreno da antiga Fazenda São João, que fica nas margens da BR 405, nas imediações da comunidade de Pedra Branca.
No local havia um corpo de um jovem, aparentemente jovem, com a cabeça estourada supostamente por um tiro de doze. No acesso ao local, havia sangue, o que leva a crer que a vítima foi torturada antes de ser executada com um tiro de doze na cabeça.
No local não havia identificação da vítima. Os peritos encontraram, porém, tatuagens no corpo que podem ajudar a polícia técnica a identifica-lo. Nas costas, estão tatuados os nomes Ana Lúcia e Rita de Cásia. "Na parte de fora da perna direita, outra tatuagem com o símbolo do Corinthians Paulista", informa o site O Câmera, que esteve no local.
O corpo foi removido para exames na sede do ITEP, em Mossoró. O caso deve ser investigado em inquérito policial conduzido pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa de Mossoró, que tem apenas 2 delegados e poucos agentes para investigar centenas de casos.
No ITEP, familiares reconheceram o corpo. Trata-se de Francisco Fabio de Oliveira Lima, de 31 anos, que residene em Severianao Melo.
Para o Ministério Público Estadual, estão sendo executados jovens de até 22 anos envolvidos em crimes como assaltos, tráfico de drogas e homicídios. O promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro, que já participou de mais mil juris, disse que quem se envolve com crime geralmente não vive mais do que 22 anos.
Armando faz aponta algumas medidas que poderiam ser adotadas para reverter o quadro.